Processo nº 18/1100-0000919-0
Parecer nº 234/2018 CEC/RS
O projeto PARTE CULTURAL DA 29ª SEMANA FARROUPILHA DE GUAPORÉ – 2018 é recomendado para avaliação coletiva.
1. O processo trata do pedido de financiamento, para a realização do projeto Parte Cultural da 29ª Semana Farroupilha de Guaporé – 2018, cujo projeto foi devidamente habilitado e inserido na área de Tradição e Folclore.
A Parte Cultural da 29ª Semana Farroupilha de Guaporé – 2018 será realizada entre os dias 14 e 20 de setembro, na Praça Vespasiano Corrêa, onde é construído o Acampamento Crioulo de Guaporé. É uma realização da Administração Municipal em parceria com a Cia de Artes Caripaiguarás, contando com o apoio da TBT Produções. Tem por finalidade a promoção do tradicionalismo gaúcho e o resgate dos costumes, usos, indumentária, folclores e crenças gaúchas dentro do contexto comunitário do município de Guaporé e sua microrregião, que possui inúmeras entidades tradicionalistas que, por sua vez, não tem conseguido, com as próprias forças, fomentar a arte e a cultura gaúcha nas novas gerações, sendo importante a criação de espaços culturais populares, em meio a locais públicos, para fortalecer o acesso e envolvimento das pessoas. Dentro de suas metas: show com Daniel Luiz, Os 4 Gaudérios, Os Serranos, Tropilha Gaviona, Grupo Cheiro de Galpão, Zezinho & Grupo Floreio, Grupo Minuano e mais 4 Shows com grupos Locais. Apresentações artísticas com o conjunto Folclórico Os Riograndense, CTG Última Tropeada, CTG Os Desgarrados, Bailado Gaúcho – Folclore, Arte e Danças, Cia de Artes Caripaiguarás , CTG Estirpe Gaúcha.
O custo para realização do projeto financiado pelo Sistema LIC RS é de R$ 165.520,00 (cento e sessenta e cinco mil e quinhentos e vinte reais) com receitas originárias da Prefeitura , 23.000,00 (vinte e três mil reais)
É o relatório.
2. Avaliamos a importância de circulação de grupos tradicionais do Rio Grande do Sul, como Os Serranos estão para o movimento tradicionalista, assim como a Terreira da Tribo está para o teatro no RS. Suas canções e letras fazem um resgate e registro de tudo que esse movimento do homem ligado ao campo, ao gado, ao cavalo e, em outrora, a guerras, deixa vivo uma possibilidade para diversos jovens que em meia a tantas opções mundiais podem optar por uma saudável. Podemos verificar vários grupos de CTG’s envolvidos com danças, ensaios, apresentações, interação com outros jovens desconhecidos nos bailes e shows. Trato o movimento como uma forma saudável e organizada. Eu como sendo um artista de circo não posso deixar de imaginar que nossa arte poderia estar mais estruturada se, além das lonas, tivéssemos um galpão cultural em cada cidade como os CTG’s organizaram, tamanha organização só se compararia as igrejas que também estabelecem seus espaços em várias cidades. Ainda sim sempre colocam como líderes pessoas que não casam e jamais tem família podendo se dedicar integralmente às igrejas, no caso das católicas. Tudo isso para dizer da importância das organizações e as variedades, isso pode inspirar outras artes a manter e progredir suas possibilidades. Em conclusão, fomentar e motivar a semana farroupilha ainda é um meio de levar mais arte e cultura de uma forma popular. É importante o reconhecimento e participação da prefeitura no orçamento.
O evento promove o acesso a cadeirantes e pessoas com necessidades físicas especiais, por meio da acessibilidade do local do evento, da colocação de espaços exclusivos para esse público, além da colocação de cadeiras para as pessoas de terceira idade, obesos ou pessoas com mobilidade reduzida por motivos diversos.
3. Condicionantes:
Condiciono os recursos à apresentação de Alvará de PPCI.
4. Em conclusão, o projeto Parte Cultural da 29ª Semana Farroupilha de Guaporé – 2018 é recomendado para avaliação coletiva, em razão de seu mérito, relevância e oportunidade, podendo vir a receber incentivos até o valor de R$ 165.520,00 (cento e sessenta e cinco mil e quinhentos e vinte reais) do Sistema Unificado Estadual de Apoio e Fomento às Atividades Culturais – Pró-cultura – RS.
Porto Alegre, 09 de julho de 2018, ano do cinquentenário do Conselho Estadual de Cultura.
Luciano Fernandes
Conselheiro Relator
Informe:
O prazo para recurso somente começará a fluir após a publicação no Diário Oficial.
O Presidente, nos termos do Regimento Interno, somente votará em caso de empate.
A liberação dos recursos solicitados em incentivos fiscais está condicionada à comprovação junto ao gestor do sistema do rígido cumprimento das normas de prevenção a incêndios no(s) local(is) em que o evento for realizado.
Sessão das 13h30min do dia 09 de julho de 2018.
Presentes: 21 Conselheiros.
Acompanharam o Relator os Conselheiros: Jaime Antônio Cimenti, Ivo Benfatto, Paula Simon Ribeiro, Ruben Francisco Oliveira, José Mariano Bersch, Plínio José Borges Mósca, Élvio Pereira Vargas, Erika Hanssen Madaleno, Paulo Cesar Campos de Campos, Dael Luis Prestes Rodrigues, Maria Silveira Marques, Liana Yara Richter, Marlise Nedel Machado, Dalila Adriana da Costa Lopes e Walter Galvani.
Não Acompanharam o Relator os Conselheiros: Antônio Carlos Côrtes, André Venzon e Luiz Carlos Sadowski da Silva.
Abstenções: Gilberto Herschdorfer.
Em razão do Of. Nº 182/2015 da SEDAC, os projetos recomendados por este Conselho foram submetidos à Avaliação Coletiva da Sessão Plenária Ordinária do dia 17/07/2018 e considerados prioritários.
Marco Aurélio Alves
Conselheiro Presidente do CEC/RS
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