O projeto “INTERCENA” é recomendado para avaliação coletiva.
1. O processo trata do pedido de financiamento ao sistema Pró-Cultura/LIC para a realização do projeto INTERCENA - 2017, que foi devidamente habilitado. O projeto se enquadra no segmento de Artes Cênicas: teatro, e foi encaminhado para realização no ano de 2017.
O proponente informa que o INTERCENA é um projeto de internacionalização das Artes Cênicas do estado do Rio Grande do Sul. É um programa estruturado em 3 Eixos/Ações que se interligam promovendo sinergia para potencializar a difusão da produção cênica do estado do Rio Grande do Sul. Os Eixos/Ações estão organizados da seguinte forma: 1º) Capacitação para Internacionalização das Cias de Artes Cênicas do estado do Rio Grande do Sul; 2º) 1o Seminário Internacional Sobre Festivais de Artes Cênicas; 3º) Rodada de Negócios com Curadores e Programadores de Festivais Nacionais e Internacionais. Será realizado no ano de 2017 na cidade de Porto Alegre.
A realização do INTERCENA é uma iniciativa do ator, diretor, produtor e empreendedor cultural Alexandre Vargas, fundador do Grupo Teatral Falos & Stercus (1991/2011) e coordenador do C.P.T.A - Centro de Pesquisa Teatral do Ator (2003).
O “Intercena" realizará capacitação para a internacionalização de 22 Cias de Artes Cênicas do RS. Realizará uma Rodada de Negócios com mais de 30 curadores e programadores de festivais nacionais e internacionais. São ações que fortalecem o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva de artes cênicas do Rio Grande do Sul.
O projeto contribui para a difusão e circulação da produção de artes cênicas, promovendo um abrangente trabalho de formação de público, fomentando o intercâmbio regional, nacional e internacional. O projeto agrega qualificação artística, técnica e de gestão, contribuindo para impulsionar mercados de trabalho e economias locais, potencializando a interface gerada com outros setores da economia e da sociedade, tais como turismo, educação, tecnologia, comunicação e ação social.
O acesso é gratuito para os participantes, não havendo cobrança de ingresso de qualquer natureza. Trabalhará com a formação de plateia, pois, tendo em vista que também objetiva qualificar a gestão dos festivais de teatro, atuará na formação dela. O proponente já possui um patrocinador para a realização do projeto, que é a empresa Braskem, e conta com o apoio do IEACEN. A empresa Braskem só patrocinará mediante a aprovação do projeto no sistema LIC.
O foco que será desenvolvido são os caminhos e rotas para a circulação nacional e internacional. Em 32hs divididas em quatro dias de trabalho, vinte e duas companhias gaúchas, grupos e/ou produtores teatrais pré-selecionados (mediante inscrição no site do INTERCENA) farão a capacitação. Dois componentes de cada núcleo, sendo um mais ligado à criação e outro mais ligado à produção, devem participar da capacitação, que terá atividades expositivas e discussões. A intenção é desenvolver um planejamento estratégico para potencializar as ações de circulação de cada núcleo. Os tópicos que serão desenvolvidos são: Diagnóstico da circulação de espetáculos teatrais; Exposição de rotas de circulação (festivais e salas); Apresentação dos principais festivais brasileiros e internacionais; Avaliação dos materiais de venda dos espetáculos; Apresentação das várias formas de apresentação dos materiais; Rodas de negócios e suas dinâmicas; Planejamento estratégico para a circulação. 2o) 1º . Seminário Internacional Sobre Festivais de Artes Cênicas: O QUE É: realizado em quatro etapas, com duração de 1 (um) dia cada etapa.
Participação de oito palestrantes/debatedores por etapa, escolhidos por sua relevância e conhecimento em torno do tema tratado.
Quatro temas ao todo, sendo eles:
a) Festivais e Economia;
b) Festivais e suas curadorias;
c) Festivais Internacionais X Festivais Nacionais e Festivais;
e) Políticas Culturais para os Festivais de Artes Cênicas.
CONVIDADOS
Como convidados estão previstos 1 representante dos seguintes festivais:
Internacionais: a) Santiago A Mil do Chile, b) FIBA – Festival de Buenos Aires, c) Feira de San Sebastian da Espanha, d) Festival de Córdoba, e) Festival Grec de Barcelona, f) Festival de Cadiz da Espanha, g) Festival Miami, h) Festival de Manizales e Ibero-Americano de Bogotá da Colombia, i) Festival de Valadolid e j) Fira de Tárrega da Espanha;
Nacionais: Amazonia Em Cena-RO, Festival Janeiro de Grandes Espetáculos de Recife-PE, Filo-Festival Internacional de Londrina-PR, Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto-SP, Festival Porto Alegre Em Cena-RS, Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre-RS, Festival de Teatro de Bonecos de Canela-RS, Festival Tempo-RJ, Cena Contemporânea Festival-Brasília, Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia-BA, Festival de Teatro de Curitiba-PR, Mit-SP Mostra Internacional de Teatro de São Paulo-SP, Festival Mirada do SESC/SP-SP, Festival do Teatro Brasileiro-Brasilia, Festival Nordestino de Guaramiranga-CE, Festival de Teatro Lusófono-PI, Festival Isnard Azevedo-SC, MIT-PB Mostra Internacional de Teatro da Paraíba-PB, FILTE- Festival Latino Americano de Teatro da Bahia-BA e FIT-BH Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte-MG.
Além disso, há também os convidados institucionais: CCBB/Fundações, Petrobras, BR Distribuidora e outros patrocinadores, Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores-Itamarati, APEX, Ministério do Desenvolvimento, Governos Municipais e Estaduais de Cada Cidade, Universidades.
O projeto possui carta de anuência do Secretario de Estado da Cultura, que considera o parecer do IEACEN – Instituto Estadual de Artes Cênicas e autoriza a ampliação do valor máximo em até 50%.
DESENVOLVIMENTO DOS TEMAS DE CADA ETAPA:
TEMA 1 - Festivais e economia – esta discussão é inédita e urgentemente necessária no Brasil. O tema aborda e aprofunda o entendimento da relação entre a economia, seja nacional, regional ou local, e os festivais no Brasil a partir de relatos e experiências de como esses eventos são organizados e o que eles implicam economicamente, de falas de empresas que movimentam esse capital e de relatos de representantes de outros países que já obtiveram resultados a partir do levantamento de indicadores econômicos em torno da questão.
A intenção é propor um sistema de quantificação que se aplique ao Brasil. Nortes e tópicos para impulsionar a discussão:
a) Como são feitos os planejamentos de festivais e como deveriam ser feitos? Quais são os gargalos que impedem sua realização?
b) Relatos de experiências do impacto dos festivais na economia local.
C) Pesquisa de avaliação do impacto dos festivais na economia.
D) Como funciona a cadeia produtiva e seus arranjos nos festivais?
E) Como que cada empresa patrocinadora destina sua verba de patrocínio cultural para festivais? Que porcentagem? É fixo? Os festivais concorrem entre si?
F) Como se dá o financiamento dos festivais em suas especificidades (nacionais, internacionais, regionais e locais, multidisciplinares, itinerantes etc.)?
G) Qual é a participação dos vários tipos de patrocínio e investimentos nos diferentes formatos de festivais (desde as esferas estatais – federal, municipal, estadual – até a iniciativa privada, bilheteria, etc.)
H) Como podemos criar indicadores dessa questão no Brasil? (Propor algo no sentido de cada festival registrar alguns indicadores básicos como: quantos empregos gerados, média dos salários, quantos postos de trabalho permanente e quantos temporários, número de público e de ingressos, valor dos ingressos, valor total do festival, quanto de mídia espontânea ou não foi gerada, etc.)
TEMA 2 - Festivais e suas curadorias – o tema pretende trazer à tona e colocar em discussão esse mecanismo que representa a essência do festival a fim de entender melhor, por exemplo, como ele de fato funciona, quais são seus problemas e crises, como (ou se) ele se adapta à atual condição da multiplicidade de festivais, tudo isso para além da mitificação que o cerca. Para esse seminário traríamos à mesa curadores de importantes festivais brasileiros e internacionais, sobretudo das artes cênicas, mas também de outras áreas que pudessem aprofundar a reflexão. Para tal, seguem abaixo algumas questões com o objetivo de conduzir a discussão:
A) Qual a relação das curadorias dos festivais com as produções em suas várias amplitudes (local, estadual, nacional, internacional)?
B) Existe diferença entre curador e programador?
C) É mito ou existe uma panelinha de curadores?
D) Existem espetáculos que vão a quase todos os festivais ou grupos que sempre vão a festivais? Por que? Isso é bom?
E) Como é possível abrir níveis de conhecimento da produção que não circula muito?
F) Qual a relação de uma curadoria e qual é o nível de comprometimento dela com o cidadão comum da cidade onde o festival se realiza?
G) Qual o nível de relação da curadoria com os artistas locais? E com o movimento teatral mais amplo (nacional e internacional)?
H) Como é que outros setores artísticos trabalham com ideia de curadoria ou programação? As artes visuais são um exemplo a ser seguido? Está mais avançada que as artes cênicas?
I) A relação das artes visuais com a curadoria vai além da obra passando também pelo acompanhamento do ateliê. É possível ter essa relação nas artes cênicas?
J) Quais são hoje os critérios de escolha dos curadores? As condições econômicas interferem? Como? Quanto? Qual o limite disso?
K) Alguns festivais estão se tornando festivais de oportunidades? (Norteiam as escolhas apenas pelos espetáculos que tem possibilidade de passagem, prêmios que ajudam na circulação, colaboração do país de origem, etc.)
TEMA 3 - Festivais – Internacionais x Nacionais, regionais e locais: o tema pretende refletir e aprofundar a respeito da função, funcionamento e impacto dos festivais internacionais em relação aos nacionais, em suas variadas instancias, bem como suas especificidades e papeis nos corredores de circulação nacional e, sobretudo, internacional. Nesse debate participariam representantes (programadores, curadores e diretores) de importantes festivais nacionais e internacionais. Seguem abaixo alguns dos questionamentos que nortearão a discussão:
A) Qual o conceito de um festival internacional?
B) Qual a função de um festival internacional?
C) Qual a diferença do planejamento de um festival internacional, nacional, regional, AMADOR e local?
D) Qual especificidade, em termos de investimentos e impacto econômico, tem um festival internacional e um em âmbito nacional?
E) Qual a diferença desse impacto na mídia e na sociedade?
F) É possível criar corredores de circulação internacional e circulação nacional?
G) É possível para a produção nacional ser beneficiada pela circulação internacional?
H) Será possível que um festival internacional seja uma via de mão dupla, no sentido a não só receber, mas ser também um canal de exportação de espetáculos? Como?
I) Um curador internacional brasileiro é, ou deveria ser, também um vendedor da produção nacional?
J) Como modular e interligar de forma complementar as várias modalidades de festivais (locais, nacionais, internacionais etc.)?
TEMA 4 - Festivais e Políticas Culturais – esse tema, de vital importância à existência dos festivais, não tem hoje uma discussão aprofundada a seu respeito. Fechando esse ciclo de seminários que discutem e propõem iniciativas ao funcionamento desse mecanismo dos festivais, é necessário entender como os viabilizar politicamente. Quais são as atuais condições e entraves e quais deveriam ou poderiam ser. Nesse seminário, propõe-se a presença de representantes dos órgãos públicos relacionados à essas políticas, ou possibilidades delas, artistas engajados na questão e representantes de outros países que têm políticas públicas interessantes e que funcionam. Com esse objetivo seguem algumas perguntas para nortear a discussão:
A) Quais são as políticas culturais que atingem os festivais?
B) Quais são os grandes embaraços de festivais em relação a carga, passagem e logística?
C) Como os festivais lidam com as leis que dificultam suas vidas, a exemplo da Aduana?
D) Como são tributados os festivais?
E) É possível criar políticas que facilitem a realização dos festivais na área tributária, fiscal e aduaneira?
F) Quais seriam elas?
G) Existem experiências exemplares de políticas culturais para festivais no Brasil? E no mundo? Quais?
H) Quais são as políticas públicas de festivais em outros países (como Espanha, França, Estados Unidos, Canadá, Japão e China) que podem servir de exemplo ao Brasil?
I) Como se coloca a internacionalização da produção brasileira em relação à política para os festivais?
J) É possível começarmos a discutir uma política nacional para os festivais? Como essa política poderia reverberar nas esferas municipais e estaduais?
L) É possível pensarmos num sistema de festivais brasileiros que incluam festivais locais, nacionais e internacionais?
M) Quais são os órgãos envolvidos numa proposta de política pública para os festivais e como eles agem? A exemplo do Minc, Itamarati, Ministério do Desenvolvimento Econômico e Ministério das Relações Exteriores.
3º) Rodada de Negócios com Curadores e Programadores de Festivais Nacionais e Internacionais: A ideia fundamental é aproveitar a presença dos Curadores e Programadores presentes no Seminário para apresentar a produção de Artes Cênicas do Estado do Rio Grande do Sul. “Rodada de Negócios” participação de Curadores, Programadores, Coordenadores de Festivais Nacionais e Internacionais, com a finalidade de ver, conhecer e receber o portfólio dos artistas do Rio Grande do Sul. A intencionalidade é a fruição e difusão da produção de Artes Cênicas (Circo, Teatro e Dança) do Rio Grande do Sul. Detalhamento das atividades desenvolvidas pelos profissionais envolvidos: Diretor Geral do projeto Intercena - Responsável por conceitualizar o projeto e gerenciar as equipes de trabalho nas mais diversas funções e responsável pelas relações institucionais, com governos, patrocinadores e demais instituições envolvidas no projeto.
O custo para realização do projeto financiado pelo Sistema LIC RS é de R$ 321.000,12 (trezentos e vinte e um mil reais e doze centavos)
É o relatório.
2. Estamos diante de um grande projeto para as artes cênicas do sul do Brasil, com uma proposta impecável que mistura a promoção de vários grupos através de festivais e a discussão sobre a sobrevivência e evolução desta ação de festivais que tem sido o verdadeiro norte para ajudar a circular e unir os diversos grupos e pensadores da área.
Uma oportunidade única para que grupos possam ser vistos e ouvidos pelos olhos de todo o planeta através dos curadores convidados.
O proponente tem uma larga experiência em artes, tanto como artista quanto como produtor e pensador de artes cênicas. Esse está circundado por uma equipe extremamente profissional e dedicada, com varias produções e projetos realizados em sua grade curricular.
A ideia, resumidamente falando, parece ser um encontro de festivais com representações de todos esses lugares do mundo. É importante, politicamente falando, que grupos daqui possam conhecer outras culturas, outros lugares e outras possibilidades através da arte. Esse é o sonho de qualquer grupo de artes cênicas poder rodar o mundo. Muito diferente do cinema, por exemplo, que espalha cópias dos seus filmes pelo mundo e tem todo o mérito para isso. O teatro parece mais um trabalho de formiguinha, levando arte, pessoas, cenários, textos, propostas de lugar em lugar sendo sempre único e exclusivo. Por isso precisa de muito apoio e motivação pra continuar nessa luta.
Partindo do ponto de vista de que Porto Alegre tem uma dos maiores festivais da América, por seu currículo de espetáculos proporcionados e por sua durabilidade, é natural que a cidade tenha apaixonados e profissionais para esse tipo de evento. É uma oportunidade de trocar mais experiências entre os grupos daqui e os escolhedores e olheiros de festivais do mundo.
Teatro é História, ou é a história em ato. A história é teatro, ou só pode ser entendida e narrada nesses termos. Por isso, é sempre fundamental que os historiadores e cientistas sociais vejam o teatro como seu objeto. Contudo, isso ainda é raro. O Intercena vai dar mais potencial para o Teatro Gaúcho, que tem a missão e a responsabilidade de fazer história no nosso tempo atual, contando como somos, o que somos e o que queremos, assim como Shakespeare, que deixou registro de sua época e que remontamos até hoje. Talvez um dia outros gaúchos estarão remontando peças sobre a realidade de nosso tempo — 2017. Este projeto pode alimentar a criatividade, o desenvolvimento de temas e a consolidação de grupos, textos e propostas dramaturgias que circularão pelo mundo, alimentando olhares e absorvendo mais cultura.
Um pouco mais sobre o ator, diretor, autor e produtor Cultural Alexandre Vargas, proponete do projeto. Ele é ganhador da Bolsa de Residência Artística do Ministério da Cultura (2010). Graduando em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do RS-PUCRS e autor do livro Jantar Às Margens do Rio Cocito, escreve o “Caderno de Teatro” para a Revista ARTESESC, onde realiza entrevistas com expoentes da cena teatral mundial. Também é diretor editorial e organizador do livro Ação & Obra - Uma Trajetória Marcada Por Inconformismo e Prazer. Como produtor cultural, estudou Gestão de Empreendimentos Culturais com Laurent Lapierre, um dos administradores do Cirque du Solei, professor da disciplina de direção e liderança na École dês Hautes de Montreal. Estudou também: Práticas Para O Sucesso de Ong's - Recursos para El ÊXITO: Planejamento, Fortalecimento Institucional, Captação De Recursos, Administração & Finanças. Promovido por The Nature Conservancy. Encontro Internacional de Marketing Cultural com Arte: O Patrocínio À Cultura Brasileira com Marian Ruston, diretora da ABSA - Association for Business Spon Sorship of the Arts de Londres e Ian Spero, da Spero Communications, uma das maiores empresas Européias de desenvolvimento de projetos Culturais. Dirigiu, coordenou e administrou: o 1º, 2º e 3º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre (2009/2010/2011). Produziu o espetáculo No Vão da Escada (2006), Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro, integrou o 14º Festival Internacional de Teatro de Porto Alegre e o 4º Festival Palco Giratório de Porto Alegre (2009). Ganhador do 2º Prêmio Braskem de melhor atriz para Luciana Paz e indicação ao Prêmio Açorianos de Teatro. Projeto Rede do Circo (2005 e 2006), Prêmio Funarte de Estímulo ao Circo, Ministério da Cultura – Fundação Nacional de Arte - Funarte. Yoshi Oida em Porto Alegre (2004), pelo Fumproarte. Palco Giratório circuito sesc nacional (2003), turnê com 5 espetáculos no RJ e SC. Espetáculo A Escrita de Borges (2001), Fumproarte, Prêmio Encena Brasil do Ministério da Cultura – Fundação nacional de arte Funarte. Mithologias nas cidades do sul (2000), Prêmio de Artes Cênicas/IACEN. O Teatro Vai a Vila (1997), Fumproarte. Estudos teatrais realizados: “Desenvolvimento e Aprendizagem de Técnicas Teatrais para Deficientes Visuais” (1998/2001) — pesquisa sobre as diferenças entre a percepção e o processamento das informações mediante o tato e a potencialização sensorial. “CORPO-MENTE/Uma Fronteira Móvel” (2003) — estudo sobre a consciência corporal e a compreensão técnica e mecânica da ação física no teatro através das estruturas do transe e do culto, do sistema ritual simbólico e de seus cantos. Convidado do evento de reciclagem para artistas de circo e teatro de diversos continentes, I’Ecole de Cirque Sol’Air, de Cherbourg-Ovteville na França (2006). Convidado do programa anual de reflexão teórico-prática que reúne artistas e intelectuais brasileiros e estrangeiros: Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo PRÓXIMO ATO (2006/2007). Palestrante convidado da Semana Universitária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul–UFRGS, atividade comemorativa aos 50 anos do Departamento de Arte Dramática (DAD) e do Instituto de Artes. Fala sobre “A importância da Escola Teatral na Formação dos Atores”. EsSa é uma parte base de seus estudos, e somado a isso há várias apresentações e espetáculos, além de participações em TV e cinema.
Gostaria de pedir atenção para que o evento contemple toda acessibilidade e segurança do público presente, sempre exigindo e observando as questões de PPCI, além da diversidade de linguagens através da inclusão de pessoas com deficiência na participação das atividades, se não completamente neste projeto, melhor no próximo.
Para melhor enquadramento dos atuais apoios dentro do sistema, proponho as seguinte glosas nas 9 rubricas abaixo:
1. Sonorização e Iluminação, item 1.8, glosa de 13%;
2. Locação de mobiliário, item 1.11, glosa de 5%;
3. Transporte item, 1.14, glosa de 5%;
4. Oficineiro de Capacitação das Companhias, item 1.19, glosa de 15%;
5. Locação de teatro, item 1.20, glosa de 15%;
6. Produtor, item 3.3, glosa de 10%;
7. Coordenação Administrativa, item 3.5 , glosa de 10%;
8. Direção Geral do Intercena item, 3.6, glosa de 15%;
9. Assistência de direção, item 3.7, glosa 15%
3. Em conclusão, o projeto “Intercena” é recomendado para Avaliação Coletiva, em razão de seu mérito, relevância e oportunidade, podendo vir a receber incentivos até o valor de R$ 310.425,12 (trezentos e dez mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e doze centavos) do Sistema Unificado Estadual de Apoio e Fomento às Atividades Culturais – Pró-Cultura – RS.
Porto Alegre, 27 de junho de 2017.
Luciano Fernandes
Conselheiro Relator
Informe:
O prazo para recurso somente começará a fluir após a publicação no Diário Oficial.
O Presidente, nos termos do Regimento Interno, somente votará em caso de empate.
A liberação dos recursos solicitados em incentivos fiscais está condicionada à comprovação junto ao gestor do sistema do rígido cumprimento das normas de prevenção a incêndios no(s) local(is) em que o evento for realizado.
Sessão das 13h30min do dia 27 de junho de 2017.
Presentes: 20 Conselheiros.
Acompanharam o Relator os Conselheiros: Paula Simon Ribeiro, José Mariano Bersch, Plínio José Borges Mósca, Erika Hanssen Madaleno, Dael Luis Prestes Rodrigues, Gilberto Herschdorfer, Liana Yara Richter, Luiz Carlos Sadowski da Silva, Marlise Nedel Machado, Vinicius Vieira, Lucas Frota Strey, André Venzon e Walter Galvani.
Não Acompanharam o Relator os Conselheiros: Marco Aurélio Alves e Ruben Francisco Oliveira.
Abstenções: Maria Silveira Marques, Élvio Pereira Vargas e Jaime Antônio Cimenti.
Em razão do Of. Nº 182/2015 da SEDAC, os projetos recomendados por este Conselho foram submetidos à Avaliação Coletiva da Sessão Plenária Ordinária do dia 29/06/2017 e considerados prioritários.
Antônio Carlos Côrtes
Conselheiro Presidente do CEC/RS
3. Em conclusão, o projeto “Intercena” é recomendado para Avaliação Coletiva, em razão de seu mérito, relevância e oportunidade, podendo vir a receber incentivos até o valor de R$ 309.685,12 (trezentos e nove mil, seiscentos e oitenta e cinco reais e doze centavos) do Sistema Unificado Estadual de Apoio e Fomento às Atividades Culturais – Pró-Cultura – RS.
Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul Departamento de Fomento Centro Administrativo do Estado: Av. Borges de Medeiros 1501, 10º andar - PORTO ALEGRE - RS