Processo nº 00042/2021
Parecer nº 510/2021 CEC/RS
O projeto “RESTAURO E REQUALIFICAÇÃO DO CAMPANÁRIO DE FLORES DA CUNHA” é recomendado para financiamento pela LIC-RS.
1. O projeto está cadastrado na área PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL. Trata do restauro e requalificação do Campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, patrimônio tombado no âmbito municipal. As intervenções no monumento compreendem ações para correção das lesões do sistema construtivo em pedra, bem como dotar o conjunto com equipamentos contemporâneos para as instalações elétricas e luminotécnica, automação do relógio e sinos, nova cruz, acessibilidade ao pavimento térreo, cobertura e tratamento do entorno imediato.
Além das intervenções de conservação e qualificação do Campanário, o projeto também contempla o projeto de uma exposição a ser realizada no térreo, oficina de fotografia e a publicação de um livro histórico, ações estas com o objetivo de valorizar e fomentar ações de salvaguarda deste exemplar material único da forte religiosidade da cultura da imigração italiana no sul do Brasil e patrimônio cultural de Flores da Cunha.
Na composição da equipe principal: Associação dos Amigos do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi, como proponente, tendo como responsável legal Lorete Maria Calza Paludo, presidente da referida Associação. Cristina Seibert Schneider, responsável pela produção executiva e gestão cultural do projeto. Novamente Lorete Maria Calza Paludo, atuando na produção executiva do livro sobre a história do campanário de Flores da Cunha. Bruno Debon, na função de fiscalização das obras de restauro e requalificação. Arquium Construções e Restauro Ltda, empresa executora do projeto de restauro. Anderson Miguel Christ, como contador. Prefeitura Municipal de Flores da Cunha coparticipe em aporte financeiro e na execução do projeto.
___objetivos específicos e metas
_Restauro de bem tombado, edificação em pedra, remanescente único da arquitetura vernacular da imigração italiana, com área total de intervenção: 440m2
_Projeto de requalificação (equipamentos contemporâneos para as instalações elétricas e luminotécnica, automação do relógio e sino, nova cruz, nova acessibilidade ao pavimento térreo e cobertura e tratamento do entorno imediato)
_Implantação de projeto luminotécnico;
_Realização de duas oficinas de fotografia, como recurso para materializar a memória e dar visibilidade aos bens culturais patrimoniais da cidade;
_Concepção de uma exposição no térreo da Edificação para valorizar a história do Campanário, promovendo o Turismo Cultural;
_Impressão do livro sobre a História da Edificação - tiragem 2000 unidades
O projeto conta com carta de intenção de patrocínio no valor de R$ 400.000,00.(quatrocentos mil reais).
___ valor total proposto: 1.827.901,95 (um milhão, oitocentos e vinte e sete mil, novecentos e um reais e noventa e cinco centavos). Sendo R$ 199.777,06 (cento e noventa e nove mil, setecentos e setenta e sete reais e seis centavos), recursos advindos da Prefeitura Municipal de Flores da Cunha e R$ 1.628.124,89 (um milhão, seiscentos e vinte e oito mil, cento e vinte e quatro reais e oitenta e nove centavos) solicitados ao Sistema Pró-Cultura LIC RS.
É o relatório.
2. ___análise de mérito
Campanários eram edificações comuns em templos católicos no período de colonização italiana.
Os sinos são considerados peças sagradas nas Igrejas Católica e Ortodoxa e ungidos em cerimônias específicas. A familiaridade dos campanários nos templos católicos de colonização italiana advém dos mosteiros e conventos, com o propósito de regular a vida. Da mesma forma, bem ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, compondo parte do cenário histórico e estético do município de Flores da Cunha (RS), junto à Praça da Bandeira, o Campanário se destaca como imponente símbolo destes costumes em sua construção em pedra. Sua importância, enquanto obra de arquitetura e engenharia, se confunde com a própria história da cidade.
Construir igrejas trazia consigo o sentido da fé católica trazida da Itália. Eram conquistas de grande importância e o imponente Campanário de Flores da Cunha refletia os dogmas herdados dos antepassados.
Idealizado pelo Frei Eugênio Brugalli, pároco da comunidade à época. O projeto arquitetônico foi elaborado pelo arquiteto Vitorino Vaner, com projeto estrutural do engenheiro Luis Lesenheur de Farias, sendo concluído em junho de 1946. A pedra fundamental da obra foi colocada em 6 de outubro de 1946, e o registro de sua conclusão aponta 30 de outubro de 1949. Um excepcional trabalho em cantaria, a obra envolveu a colaboração de diversos moradores da cidade e da região. Em orifício escavado na pedra fundamental, os organizadores guardaram um documento que lista mais de 1.400 nomes que contribuíram para que a obra fosse concluída.
A construção ficou a cargo de João de Bastiani, conhecido por Nani Fermo, hábil construtor que residia em Nova Pádua. A obra ainda contou com a mão-de-obra de Benjamim Vezarro, José Martin e Humberto Menegat e do incansável apoio financeiro de toda a Comunidade que, diariamente, ao longo de três anos trabalhou voluntariamente na construção.
O imponente Campanário, de 55 metros de altura e base quadrada com arestas de 9 metros, foi edificado em paredes maciças de pedra basáltica de seção variável. Ao todo, foram assentadas 11.121 pedras, extraídas da pedreira de José Golin e cortadas pelos irmãos Luiz e Antonio Coloda, da Capela Monte Bérico. O transporte da pedreira ao centro da cidade, foi feito com caminhão e a elevação das pedras por dois guindastes — um instalado na pedreira e outro junto à obra — alugados pela Paróquia.
Quanto às características arquitetônicas, as paredes da base são em plano inclinado para aumento da área de apoio nas fundações, agregando os princípios básicos para estabilidade. Esta solução formal, é observada nas torres dos campanários de madeira, sendo uma característica da área de colonização italiana. O paramento é constituído de fuste e entablamento com tratos diferenciados. O fuste tem o tratamento dos panos, em cantaria de blocos de basalto aparelhados, apicoados ou lisos, contrastando com os cunhais salientes, de faces rústicas. No fuste estão localizadas pequenas aberturas e grandes janelas sineiras, com requadros rebaixados. Em contraste com os fustes, o entablamento tem em suas faces, ornatos e molduras, em disposição formal com cantos facetados e panos para os mostradores do relógio.
O coroamento da torre ressalta o conjunto de molduras, que fecham a composição formal, encimada pela cruz no topo do monumento.
Os cinco sinos do Campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, foram importados da França em 1901. Acionados com precisão, marcam as horas cheias e meias, e anunciam a perda de entes queridos, prática ainda viva em cidades do interior. Os sinos foram batizados com os nomes: Pierina, Claudia, Dom Finotti, Antonieta e Immacolata. Juntos pesam 2,4 toneladas e o Pierina, mais imponente, 1.200 quilos.
Os sinos possuem significado singular para os imigrantes italianos e seus descendentes. Teriam sido inventados pelos chineses há cerca de 5 mil anos e introduzidos nas celebrações do catolicismo por volta do ano 400 d.C., na região da Campania, no sul da Itália, denominação que, segundo consta, deu origem a expressão campana, que corresponde ao vocábulo sino na língua portuguesa. Assim, os imigrantes e seus descendentes conseguiram manter vivo o rigor das ordens monásticas, apesar da escassez de religiosos que aqui se instalaram a partir de 1875.
Os sinos em versos
Os sinos do Campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, receberam uma homenagem em forma de poema, publicado pelo jornal Pioneiro em 1949: “Memoria Dell’Arivo Delle Campane di Novo Trento”, escrito pelo agricultor e poeta autodidata Angelo Giusti, autor de “Mérica Mérica”, hino da imigração italiana na região. Nascido na Itália em 1848, ele integrou as primeiras gerações de imigrantes da Colônia Caxias, da qual a antiga Nova Trento (atual Flores da Cunha) pertencia até 1924.
A instalação dos quatro relógios, fabricados em 1948, com mostradores de três metros de diâmetro foi outra grande conquista da comunidade florense, em 1950. A engrenagem possui martelo de 22 quilos que registra as horas cheias, com mecanismo acoplado ao sino Pierina.
Depois de três anos de trabalho, o Campanário foi inaugurado com uma grande festa em 30 de outubro de 1949. A programação findou, óbvio, ao redor da mesa, com um lauto almoço servido às autoridades. Conforme reportagem da época, cerca de 20 mil pessoas compareceram à festa, vindas também de várias cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, quando foram consumidos 3.200 quilos de carne. Os casais Anúncio e Ursulina Fontana Curra, Ulisses e Palmira Mascarello foram os festeiros.
Após 70 anos de sua inauguração, foi assinado o Decreto de Tombamento Histórico do Campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, mantendo um dos símbolos mais tradicionais de Flores da Cunha vivo na história para sempre (BROGLIATTO, 2019). Tombado como bem patrimonial do município, através do Decreto Municipal nº 5.744, de 30 outubro 2019, data que ocorreu a cerimônia de tombamento da mítica estrutura, uma iniciativa da Prefeitura Municipal, do Conselho Municipal da Cultura e da Associação dos Amigos do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi. Durante a solenidade também foi assinado o decreto para o início do projeto de restauração.
___dimensão simbólica
A familiaridade dos campanários nos templos católicos de colonização italiana não é casual e construir suas igrejas trazia consigo o sentido da pertença à fé católica trazida da Itália.
O Campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes é uma das mais importantes referências arquitetônicas de Flores da Cunha. Marco da paisagem, dos costumes e da cultura da cidade. Simboliza a fé e o trabalho árduo coletivo de uma comunidade. Os seus cinco sinos anunciam as missas, informam a comunidade de falecimentos e outros momentos importantes.
“Representa até hoje, a expressão material da forte religiosidade da cultura da imigração italiana no sul do Brasil, uma vez que chamar o padre quando alguém estivesse em perigo de vida, era mais importante que chamar o médico. Saúde e salvação equivalem como valores, o primeiro para o progresso material e o segundo para o sucesso espiritual do destino cristão.” (De Boni, 1990, pág. 532).
___dimensão cidadã
Pelo acima exposto, entende-se estar justificada a importância da realização do “Projeto de Restauro e Requalificação do Campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes” pela perspectiva de novas contribuições para o enriquecimento cultural do município de Flores da Cunha e do estado do Rio Grande do Sul.
Na cerimônia que marcou o tombamento do Campanário, a professora Lorete Calza Paludo, citou em seu discurso diversas pessoas que foram fundamentais para que a obra saísse do papel na década de 40 e também, outros que dedicaram parte de sua vida para manter viva a história do campanário, além de destacar que a construção serve como referência para a cidade de Flores da Cunha: “Ele é o coração e alma da cidade, ele precisa estar aí para sempre”.
___dimensão econômica
O projeto considera o potencial da cultura para incentivar a economia local, gerar emprego e renda, estimular a formação de cadeias produtivas que se relacionam a aspectos inovadores ou tradicionais com a preservação não somente deste bem material, mas de todo um conjunto de bens imateriais: da memória à preservação da cultura e costumes de sua comunidade. Vale salientar que o turismo cultural é uma importante fonte de renda no município e com este projeto haverá maior envolvimento econômico de inúmeras expressões culturais em seus diferentes segmentos, sendo a cultura, fonte de oportunidades a partir do desenvolvimento e valorização destas manifestações, expressões e serviços artístico-culturais.
3. O projeto é bastante claro em seus objetivos e metas. Os documentos anexados – de levantamentos técnicos a anuências – permitem uma análise detalhada. Desenha sua execução em um cronograma de 17 meses. Contempla o restauro e requalificação do Campanário, projeto luminotécnico e desdobra em outros produtos culturais: duas oficinas, uma exposição e uma publicação.
Neste sentido, foram anexados documentos que possibilitam a sua perfeita compreensão. Atestam a qualidade do projeto e qualificação da equipe técnica envolvida. Plano de Sustentabilidade, Plano de Uso do Espaço, Projeto do Livro, Cartas de anuência, Carta de Intenção de Patrocínio já mencionada acima, Carta de Interesse Prefeitura, sinalizando o aporte financeiro ao projeto, Cronograma detalhado, Currículos da Equipe Técnica, Levantamento Arquitetônico detalhado, Levantamento Fotográfico, Levantamento Planialtimétrico, Memorial Descritivo, Orçamentos de itens técnicos da obra de restauro, das oficinas, do Projeto Expográfico, da museológa Caroline Zuchetti, orçamento do livro, Plano de Gerenciamento de Resíduos, Planilha de Custos com BDI e Cronograma físico-financeiro, Processo e Decreto de Tombamento, Projeto Arquitetônico, de autoria da Arquium Construções e Restauro, Projetos Complementares, Projeto Luminotécnico de autoria da lightdesigner Anna Hennes, Projeto da Oficina de Fotografia.
Os produtos culturais propostos serão registro da sua história e do restauro. Da oficina de fotografia, a ser ministrada pela professora Beatriz Sallet, pretende-se explorar a cidade e seu entorno, tendo como ponto de partida o Campanário da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, para obter-se imagens para uma exposição fotográfica coletiva que contará histórias da cidade.
O livro, com tiragem de 2000 exemplares, unificará em um único volume, informações referentes à construção, inauguração e tombamento histórico do Campanário. Contribuirá através de pesquisa e divulgação de informações, para a preservação da história local, seja ela de cunho arquitetônico, social ou religioso.
O projeto arquitetônico de restauro, devidamente anexado em seus levantamentos, desenhos e memorial descritivo, prevê: limpeza e consolidação da estrutura murária, correção das lesões em seu sistema construtivo, reparo nas infiltrações das paredes e da laje de cobertura, adição de rampa e escada para acessibilidade ao primeiro pavimento, nova porta e cobertura de acesso, alteração do piso do primeiro pavimento, nova rede de instalações elétricas, iluminação, sonorização e automação dos sinos e relógio, nova porta para acesso à maquina dos relógios, remodelação das esquadrias para estanqueidade, ventilação e limpeza, nova escada de acesso e alçapão para cobertura, reconstituição de impermeabilização e drenagem da cobertura, instalação de um sistema de prevenção de descargas atmosféricas, nova sonorização, guarda-corpo e nova cruz.
A planilha orçamentária, em suas rubricas, pode ser dividida em seis centros de custo, representando os seguintes percentuais em relação ao custo total do projeto:
PROJETOS E ADMINISTRAÇÃO DA OBRA R$ 271.850,00 | 14.87%
PROJETO LUMINOTECNICO, SINOS E RELÓGIO: R$ 337.922,17 | 18.34%
EXECUÇÃO / OBRA: R$ 1.079.610,48 | 59.06%
PRODUTOS CULTURAIS: R$ 86.392,74 | 4.73%
COMUNICAÇÃO: R$ 16.150,00 | 1.00%
GESTÃO E TAXAS: R$ 35.976,00 | 2.00%
Por fim, a proponência deste projeto é da Associação dos Amigos do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi, importante instituição da sociedade civil responsável por inúmeros projetos na área da cultura nos últimos anos em Flores da Cunha. Ressalta-se ainda que com o aporte da Lei de Incentivo à Cultura pretende-se estimular e agregar à população em geral a importância da preservação do patrimônio material para o desenvolvimento cultural do Estado.
___Do proponente:
“Comprometemo-nos também com o correto investimento do recurso público com todo rigor técnico exigido. O apoio da Lei para este projeto representará não somente um investimento financeiro, mas principalmente um investimento no capital cultural de cada um dos munícipes e no público em geral”.
Este projeto também é um atrativo para as empresas do estado que desejam investir em marketing cultural, revertendo em benefícios para o público, mas também como forma de democratizar o acesso a este bem cultural.
__Observações Gerais
Glosa-se a rubrica 4.2 da planilha orçamentária, referente à taxa de fiscalização presencial, no valor de R$ 600,00, de acordo com normativa vigente.
Que a execução da obra contemple as premissas de acessibilidade universal e siga as normas e legislações vigentes.
A execução do trabalho deve seguir as normas de segurança do trabalho, especialmente no que se refere ao uso de EPIs.
Que o projeto siga as leis vigentes do Estado e do Município para o combate da Covid-19, respeitando decretos de distanciamento social, adotando medidas de segurança e higienização necessárias para evitar o contágio e transmissão do Corona Vírus.
4. Em conclusão, o projeto “RESTAURO E REQUALIFICAÇÃO DO CAMPANÁRIO DE FLORES DA CUNHA” é recomendado para financiamento público, em razão de seu mérito cultural, relevância e oportunidade, podendo captar R$ 1.627.524,89 (um milhão, seiscentos e vinte e sete mil, quinhentos e vinte e quatro reais e oitenta e nove centavos) junto ao Sistema Integrado de Apoio e Fomento à Cultura.
Porto Alegre, 15 de dezembro de 2021.
Daniela Giovana Corso
Conselheira Relatora
Informe:
O prazo para recurso somente começará a fluir após a publicação no Diário Oficial.
O Presidente, nos termos do Regimento Interno, somente votará em caso de empate.
A liberação dos recursos solicitados em incentivos fiscais está condicionada à comprovação junto ao gestor do sistema do rígido cumprimento das normas de prevenção a incêndios no(s) local(is) em que o evento for realizado.
Sessão das 10h do dia 16 de dezembro de 2021.
Presentes: 24 Conselheiros.
Acompanharam o Relator os Conselheiros: Alexandre Silva Brito, Aline Rosa, Cristiano Laerton Goldschmidt, Léo Francisco Ribeiro de Souza, Elma Nunes Sant’Ana, Alice Inês Lorenzi Urbim, Sandra Helena Figueiredo Maciel, Liliana Cardoso Rodrigues dos Santos Duarte, Nicolas Beidacki, José Francisco Alves de Almeida, Paulo Leônidas Fernandes de Barros, Lucas Frota Strey, Vitor André Rolim de Mesquita, Rodrigo Adonis Barbieri, Luciano Gomes Peixoto, Luiz Carlos Sadowski da Silva, Mario Augusto da Rosa Dutra, Vinicius Vieira de Souza, Michele Bicca Rolim e José Airton Machado Ortiz.
Abstenções: Luis Antônio Martins Pereira.
Ausentes no Momento da Votação: Rafael Pavan dos Passos.
O projeto foi considerado prioritário obtendo a nota final de 5,00 pontos.
Benhur Bortolotto
Presidente do CEC/RS
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