11º - Desfile Étnico-Cultural Arte e Folclore - 2017Processo: 17/1100-0000438-0 | Data de entrada: 18/03/2017 | Situação atual: Concluído Área/Segmento cultural: TRADIÇÃO E FOLCLORE Local de realização: IJUÍ Página na Internet: www.etniasijui.com.br |
Identificação: A União das Etnias de Ijuí - UETI, organizadora da FENADI - Festa Nacional das Culturas Diversificadas, realizada anualmente no Parque de Exposições Wanderley A. Burmann - Ijuí/RS, concomitantemente com a EXPOIJUÍ, apresenta ao Sistema Pró Cultura/RS o projeto “Desfile Étnico-Cultural Arte e Folclore – 2017”, em sua 11ª edição, a ser realizado no dia 27 de agosto do corrente ano, no Município de Ijuí, através do financiamento da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, com contrapartida do Município de Ijuí - Poder Executivo. Historicamente o Desfile Étnico propõe um resgate cultural de temáticas distintas, abordando especialmente, o folclore, a história e as tradições dos povos que colonizaram o Rio Grande do Sul. O Desfile será efetivado novamente na Rua Benjamin Constant, local histórico que abriga os Desfiles Cívicos e Culturais do Município de Ijuí desde sua colonização. Ressalta-se que este projeto possui um papel fundamental para a grande região de Ijuí, pois prepara, motiva e convoca a comunidade para a Festa Nacional das Culturas Diversificadas - a FENADI. Por ter recebido incentivo do Sistema Pró-Cultura nos anos de 2013, 2014 e 2016, a partir desta edição o Desfile Étnico passa a ser enquadrado como Projeto Continuado. A Temática abordada nesta edição de 2017 será “Contos e Lendas - A memória dos nossos avôs” e será dividida em 12 sub-temas, cada um de responsabilidade de um Centro Cultural envolvido no projeto. A escolha da temática “Contos e Lendas”, diretamente ligada ao folclore dos povos que formaram o nosso Estado, reforça a responsabilidade sócio-cultural da União das Etnias de Ijuí e do Município de Ijuí com nossa comunidade, especialmente com as Crianças e os Jovens, que a cada dia estão mais afastados de suas respectivas histórias de vida e heranças culturais. Para a apresentação de cada temática será desenvolvido um enredo próprio, com alegorias e adereços pertinentes ao tema. As 11 Etnias e a Associação Tradicionalista Querência Gaúcha, juntamente com a assessoria de profissionais da área, sob a coordenação da União das Etnias, desenvolverão cada tema, contando com a participação dos integrantes de cada Centro Cultural, comunidade ijuiense e escolas a serem envolvidas no projeto. Os contos e lendas, abordados pelos respectivos Centros Culturais, serão: CENTRO CULTURAL HERDEIROS DE ZUMBI / AFRO-BRASILEIROS – NEGRINHO DO PASTOREIO: A lenda do Negrinho do Pastoreio é muito popular no sul do Brasil e sua origem é do fim do Século XIX. Foi muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É uma lenda reconhecidamente do Rio Grande do Sul, e alguns folcloristas afirmam que a região tem uma única lenda sua, criada ao jeito local. Conta a lenda que nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Em um dia de inverno, fazia muito frio e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final da tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. Disse o estancieiro: \"Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece\". Aflito, o menino foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou o cavalo pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.De volta à estância, o estancieiro, ainda mais irritado, bateu novamente no menino e o amarrou nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha. A partir disso, entre os andarilhos, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia, de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio. Desde então, quando qualquer cristão perdia uma coisa, fosse qualquer coisa, pela noite o Negrinho procurava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem, Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver. Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo: \"Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi...\". Se ele não achar, ninguém mais acha. CENTRO CULTURAL 25 DE JULHO / ALEMÃES – OS MÚSICOS DA CIDADE DE BREMEN - UM CONTO DE FADAS DOS IRMÃOS GRIMM: Houve, uma vez, um homem que possuía um burro, o qual, durante longos anos, tinha carregado assiduamente os sacos de farinha ao moinho, mas, por fim, as forças o abandonaram e, de dia para dia, tornava-se menos apto para o trabalho. O patrão, então, resolveu tirar-lhe a ração para que morresse; mas o burro percebeu em tempo as más intenções do dono e decidiu fugir, tomando a estrada de Bremen. Lá, pensava ele, teria possibilidade de ingressar como músico na banda municipal. Assim, pois, tendo caminhado um bom trecho, encontrou um cão de caça deitado na estrada, ofegando como se tivesse corrido muito.Por quê estás tão ofegante, Mastim? - perguntou-lhe o burro. - Ah, - respondeu tristemente o cão, - como já estou velho e cada dia mais fraco, custando-me ir à caça, meu patrão decidiu matar-me. Então fugi, mas agora que farei para ganhar o pão de cada dia?- Queres saber uma coisa? - disse o burro; - eu vou a Bremen, onde terei a profissão de músico; vem tu, também, e arranja-te para entrar na banda. Eu toco alaúde e tu bates os tímpanos.A proposta agradou ao cão; então continuaram o caminho juntos. Depois de andar bom trecho, encontraram, à margem da estrada, um gato com a cara anuviada como em dia de chuva.- Que é isso, algo te foi de atravessado, velho Limpa-Barbas? - perguntou-lhe o burro. - Como é possível estar alegre quando se está pelos colarinhos? - rosnou o gato. - Como já estou velho e meus dentes não estão mais afiados como antes, preferindo, além disso, ficar tranquilamente roncando junto do fogo em vez de correr atrás dos ratos, minha patroa tentou afogar-me. Consegui escapulir, é verdade, mas agora surge a complicação: aonde irei?- Vem conosco para Bremen; como és entendido em serenatas, poderás entrar na banda municipal!O gato achou a ideia excelente e foi com eles. Pouco depois, os três fugitivos passaram diante de um terreiro e viram um galo, empoleirado no portão, a cantar desbragadamente. - Gritas a ponto de fazer quebrar os tímpanos da gente; que te sucede? - perguntou-lhe o burro. - Pois é, - disse o galo; - eu anunciei bom tempo, porque é dia de Nossa Senhora lavar as camisas do Menino Jesus e precisa que enxuguem. Mas, como amanhã é domingo e teremos hóspedes, minha patroa, impiedosamente, disse à cozinheira que deseja fazer uma canja comigo; assim, hoje à noite, terei de deixar-me cortar o pescoço. Então berro até não poder mais, - Deixa disso, Crista-Vermelha, - disse o burro; - fazes melhor vindo conosco, que vamos a Bremen; qualquer coisa, melhor do que a morte, sempre hás de encontrar. Tens uma bela voz e, juntando-nos todos para fazer música, tudo irá maravilhosamente. O galo interessou-se pela proposta e aceitou. Os quatro, então, puseram-se a caminho. Mas não podiam chegar a Bremen num dia; portanto, quando já estava escurecendo, chegaram a uma floresta e aí resolveram pernoitar. O burro e o cão deitaram-se debaixo de uma árvore muito alta; o gato e o galo treparam nos galhos. O galo voou até ao galho mais alto por lhe parecer mais seguro. Antes de adormecer, porém, correu os olhos em todas as direções e pareceu-lhe distinguir ao longe uma luzinha brilhando. Então gritou aos companheiros que, não muito longe, dali, devia encontrar-se alguma casa, pois estava vendo uma luz a brilhar. - Então levantemo-nos e vamos até lá, - disse o burro, - porque o alojamento aqui é bastante ruim. O cão, por seu lado, pensava que um osso com alguma carne grudada, viria a calhar. Por conseguinte, tomaram o rumo em direção à luzinha; não demorou muito, viram-na brilhar mais claramente e cada vez mais perto, até que descobriram uma casa fartamente iluminada, mas que não passava de um covil de ladrões. O burro, que era o mais alto, aproximou-se da janela e espiou dentro. Que vês, Rabicâo? - perguntou o galo. Que estou vendo? – respondeu o burro-uma mesa posta, cheia das melhores iguarias e, sentados em volta dela, um bando de ladrões regalando-se!- Ah! viria a calhar para nós, - disse o galo.- Ah, se estivéssemos lá dentro! - tornou o burro. Então os quatro animais reuniram-se em conselho para estudar a maneira de enxotar os ladrões; finalmente, chegaram a uma conclusão. O burro teve de apoiar as patas dianteiras no beiral da janela; o cão saltou em cima das costas do burro; o gato trepou no cão, e o galo, com um largo voo, foi pousar na cabeça do gato. Em seguida, dado o sinal, prorromperam todos juntos em concerto: o burro zurrava com toda a força de seus pulmões; o cão latia furiosamente; o gato miava de causar medo e o galo cocoricava sonoramente. Com essa algazarra toda, pularam para dentro da janela e foram cair em cheio no centro da sala, fazendo tinir os vidros. Ante esse barulho ensurdecedor, os ladrões pularam das cadeiras; julgando que um fantasma vinha entrando e, cegos pelo terror, fugiram em carreira desabalada para a floresta. Os quatro companheiros, então refestelaram- se em volta da mesa e avançaram no que tinha sobrado, comendo tanto como se não tivessem comido há quatro semanas. Quando terminaram de comer, os quatro músicos apagaram as luzes e procuraram um lugar confortável para dormir, cada qual de acordo com a própria natureza. O burro deitou-se na estrumeira, o cão deitou-se atrás da porta, o gato enrolou-se na cinza ainda quente do fogão e o galo empoleirou-se na trave mestra. Sentindo- se muito cansados pela longa caminhada, adormeceram logo. Passada a meia-noite, os ladrões viram de longe que na casa não brilhava mais luz alguma e tudo parecia mergulhado na calma e no silêncio. Então, o chefe da quadrilha disse: - Fomos tolos, não deveríamos ter-nos deixado espantar. Resolveu mandar um de seus homens explorar a casa.O homem foi; encontrando tudo calmo, dirigiu-se à cozinha para acender uma luz; aí viu no fogão os olhos brilhantes do gato e, confundindo-se com brasas, pegou um pedaço de cavaco e enfiou-o neles para acender. Mas o gato não gostou da brincadeira e pulou-lhe na cara, cuspindo e arranhando-o todo. Assustadíssimo, o homem tratou de fugir pela porta do fundo, mas o cão, deitado na soleira, deu um salto e mordeu-lhe a perna; quis fugir pelo terreiro mas, ao passar correndo perto da estrumeira, o burro atirou-lhe um solene coice com a pata traseira, e o galo, que tinha acordado com todo esse tumulto, pôs-se a berrar freneticamente do alto da trave: Quiqui ri quiqui! O ladrão, meio morto de susto, saiu a correr até perder o fôlego e foi contar ao chefe o que lhe acontecera. - Lá na casa está uma bruxa medonha, que me soprou cinza em cima e me arranhou todo o rosto com as garras aduncas. Na soleira da porta está sentado um homem, que me feriu a perna com sua faca. No terreiro, então, há um monstro negro que me agrediu com uma tora de madeira, enquanto que, em cima do telhado, estava o juiz a gritar: \"Tragam-me esse bandido aqui!\" Então tratei de me salvar e nem sei como consegui chegar até aqui!Desde esse dia, os ladrões nunca mais se arriscaram a entrar na casa, o que foi ótimo para os quatro músicos de Bremen, que nela se instalaram, vivendo tão regaladamente que nunca mais quiseram sair. E quem por último a contou, ainda a boca não lhe esfriou. CENTRO CULTURAL AUSTRÍACO DE IJUÍ / AUSTRÍACOS – A LENDA DA FLOR EDELWEISS: A edelweiss, a mais conhecida e poética flor das montanhas e da neve, é originária das estepes da Ásia Central. É uma pequena flor, com o centro de um amarelo acinzentado, rodeada de pétalas brancas e aveludadas. Floresce de Julho a Setembro. A edelweiss tem uma lenda… Conta-se que há milhares e milhares de anos surgiu uma montanha num planalto coberto de neve.Todas as suas vertentes eram escarpas cobertas de neve e gelo, como se fosse uma cobertura rendada. E lá no cimo da montanha, num píncaro inacessível de brancuras imaculadas, encontrava-se a Dama Branca sobre o seu trono de gelo. Vítima de um sortilégio, ali ficara prisioneira das neves eternas, até que um ser humano chegasse até ela e lhe beijasse a mão. A aventura era considerada impossível porque, ainda que algum audacioso pudesse escalar a alta e íngreme montanha, pequenos gnomos armados de flechas trespassá-lo-iam.No entanto, um dia, um belo e jovem príncipe quis tentar a escalada perigosa. Chamava-se Dourado. Insensível às súplicas e lágrimas do seu povo, partiu. Ao atingir o planalto, despediu-se dos seus soldados e começou a subir a montanha.Quando estava prestes a atingir o pico onde se encontrava a Dama Branca, uma enorme massa do rochedo desprendeu-se e arrastou-o. A Dama Branca que ansiosa e trémula tinha seguido os seus esforços, desatou a chorar quando viu o seu príncipe precipitar-se no abismo. E cada uma das suas lágrimas, ao tocarem a neve, transformava-se numa estranha flor, desconhecida até ali. As pétalas dispostas em auréola em volta de um chapelinho de flores amarelo acinzentado, eram brancas e como que recobertas de uma delicada penugem para as proteger do frio.Pareciam recortadas num tecido suave e irreal, duma beleza delicadíssima, mas severa. Eram os filhos da dor e do rochedo. O vento, acariciando estas flores, levou para longe sementes que foram cair sobre montanhas vizinhas e dessas, passaram depois de novas flores, para outras montanhas… E foi assim que de montanha em montanha chegaram aos Alpes e lembram para sempre a Dama Branca e o seu príncipe Dourado. CASA DE CULTURA ÁRABE / ÁRABES – LIVROS DOS MORTOS DOS EGÍPCIOS: O Livro dos Mortos dos egípcios remonta ao período do Novo Império (cujo nome original, em egípcio antigo, era Livro de Sair Para a Luz) é a designação dada a uma coletânea de feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos e litanias do Antigo Egito, escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. As versões mais sofisticadas eram compostas de ricos ornamentos tipográficos, conhecidos como vinhetas. O objetivo destes textos era ajudar o morto em sua viagem para o outro mundo, afastando eventuais perigos que este poderia encontrar na viagem para o Além. Este livro continha principalmente preceitos mágicos e ladainhas que versavam sobre o destino dos que morreram. Ele orientava as pessoas quanto aos caminhos a seguir para se atingir o reino de Osíris – a principal divindade cultuada pelos egípcios, símbolo do renascimento da alma, de sua imortalidade -, os campos da bem-aventurança. Ao obedecer às instruções contidas neste sagrado manual, o Homem tinha condições de atingir um estágio elevado que o habilitava a se tornar um Espírito Santificado. A ideia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante da deusa Maat de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas os atos seriam levados em conta. Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor da conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. Não resta dúvida de que o julgamento dos atos após a morte devia preocupar, e muito, a maioria dos egípcios, religiosos que eram. Para os egípcios esse conjunto de textos era considerado como obra do deus Thoth. As fórmulas contidas nesses escritos podiam garantir ao morto uma viagem tranquila para o paraíso e, como estavam grafadas sobre um material de baixo custo, permitiam que qualquer pessoa tivesse acesso a uma terra bem-aventurada, o que antes só estava ao alcance do rei e da nobreza. Em verdade, essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que desordenados. Era objetivo desse compêndio, nos ensina o historiador Maurice Crouzet, fornecer ao defunto todas as indicações necessárias para triunfar das inúmeras armadilhas materiais ou espirituais que o esperavam na rota do \"ocidente\".Os antigos egípcios denominavam a esta coletânea de textos como Prt m hru , o que pode ser traduzido como \"A Manifestação do Dia\" ou \"A Manifestação da Luz\". A atual designação é disputada entre duas origens. A primeira refere-se ao título dado aos textos pelo egiptólogo alemão Karl Richard Lepsius quando os publicou, em 1842 - Das Todtenbuch der Ägypter (Todtenbuch, Livro dos Mortos). Afirma-se igualmente que o título possa ser oriundo do nome que os profanadores dos túmulos davam aos papiros que encontravam junto às múmias - em árabe, Kitab al-Mayitun (Livro do Defunto).O morto era julgado no tribunal composto por juízes (Deuses), cada um representando um nomo, e presidido por Osíris. O julgamento consistia em pesar o coração do morto numa balança cujo contrapeso era uma estátua de ouro da deusa da justiça Maât (Giordani.1972. p. 114.) ou, em outra versão, uma pena de avestruz, símbolo da verdade (Christophe. 1971. 52, p. 81.). Não havendo equilíbrio o morto seria devorado pelo devorador de almas representado por um deus crocodilo. Entretanto o morto podia fazer sua defesa em que faz a confissão negativa, em que declara sua inocência segundo o capítulo CXXV do Livro dos Mortos: “Não causei sofrimento aos homens. Não empreguei violência com meus parentes. Não substitui a justiça pela injustiça. ... Não trabalhei em meu proveito em excesso. ... Não matei e não mandei matar. ... Não monopolizei jamais os campos de cultivo. etc.”O “Livro dos Mortos” marca um momento decisivo na história não somente da literatura funerária egípcia, mas do próprio ser humano diante de questões universais como a existência de uma alma imortal, as conseqüências das ações terrenas em uma vida póstuma onde os justos serão glorificados e desfrutaram da vida eterna. CENTRO DE CULTURA ESPANHOLA / ESPANHÓIS – RATONCITO PÉREZ: Em muitos países do mundo, inclusive no Brasil, existem histórias relacionadas sobre a perda do primeiro dente de uma criança. Quando ocorre, as crianças devem deixá-lo debaixo do travesseiro e no dia seguinte será recompensada com uma moeda. Esta história é conhecida por todos e na Espanha o personagem que realiza a boa ação se chama Ratón Pérez (rato Pérez em português). Trata-se de um personagem popular em todo mundo hispano, sendo que nos países anglosaxões é conhecido como Fada dos Dentes. Sua origem data 1894 estando vinculada à figura do rei Alfonso XIII. O Raton Pérez é um dos poucos personagens de ficção que possui uma residência real, em plena CalledelArenal. ASSOCIAÇÃO TRADICIONALISTA QUERÊNCIA GAÚCHA / GAÚCHOS – A SALAMANCA DO JARAU: No tempo dos padres jesuítas, existia um moço sacristão no Povo de Santo Tomé, na Argentina, do outro lado do rio Uruguai. Ele morava numa cela de pedra nos fundos da própria igreja, na praça principal da aldeia. Ora, num verão muito forte, com um sol de rachar, ele não conseguiu dormir a sesta. Levantou-se, assoleado e foi até a beira da lagoa refrescar-se. Levava consigo uma guampa, que usava como copo. Coisa estranha: a lagoa toda fervia e largava um vapor sufocante e qual não é a surpresa do sacristão ao ver sair d\'água a própria Teiniaguá, na forma de uma lagartixa com a cabeça de fogo, colorada como um carbúnculo. Ele, homem religioso, sabia que a Teiniaguá - os padres diziam isso!- tinha partes com o Diabo Vermelho, o Anhangá-Pitã, que tentava os homens e arrastava todos para o inferno. Mas sabia também que a Teiniaguá era mulher, uma princesa moura encantada jamais tocada por homem. Aquele pelo qual se apaixonasse seria feliz para sempre.Assim, num gesto rápido, aprisionou a Teiniagá na guampa e voltou correndo para a igreja, sem se importar com o calor. Passou o dia inteiro metido na cela, inquieto, louco que chegasse a noite. Quando as sombras finalmente desceram sobre a aldeia, ele não se sofreu: destampou a guampa para ver a Teiniaguá. Aí, o milagre: a Teiniaguá se transformou na princesa moura, que sorriu para ele e pediu vinho, com os lábios vermelhos. Ora, vinho só o da Santa Missa. Louco de amor, ele não pensou duas vezes: roubou o vinho sagrado e assim, bebendo e amando, eles passaram a noite. No outro dia, o sacristão não prestava para nada. Mas, quando chegou a noite, tudo se repetiu. E assim foi até que os padres finalmente desconfiaram e numa madrugada invadiram a cela do sacristão. A princesa moura transformou-se em Teiniaguá e fugiu para as barrancas do rio Uruguai, mas o moço, embriagado pelo vinho e de amor foi preso e acorrentado. Como o crime era horrível - contra Deus e a Igreja! - foi condenado a morrer no garrote vil, na praça, diante da igreja que ele tinha profanado. SOCIEDADE CULTURAL HOLANDESA / HOLANDESES – DUENDES: Os duendes da Holanda são chamados de Alvens. Os Alvens pertencem a uma raça rara de duendes da Holanda compostos de ar e luz. Quase todas as histórias fantásticas sobre essas criaturas, os descrevem como minúsculas partículas luminescentes e transparentes que podem viajar através do ar atravessando rios e cursos de água, flutuando suavemente pela corrente transportados por bolhas de sabão ou cascas de ovos. Eles aproveitam para cuidar das plantas e das flores regando-as e lhes dando vigor até o amanhecer do dia. Eles cuidam especialmente das tulipas, pois sentem um amor intenso e inexplicável por elas, irrigando-as e lutando contra insetos. Seus poderes são formidáveis! Os Alvens podem controlar grandes extensões de água, incluindo os rios Elba e Reno, fazendo-os atingir sua potência máxima durante a noite. Embora seus corpos pareçam frágeis, os Alvens não podem ser levados na brincadeira, pois quando vão para a terra, visitam seus amigos e realizam travessuras perto da costa: salpicam sal nas moças que vão se lavar e nos namorados que passeiam junto ao rio, ou ainda, desatam os nós dos calçados dos pastores que levam seu rebanho para a água. Sua conexão com as tulipas é tão forte que adoeceriam ou matariam quem as toca, podendo passar de pequenos corpúsculos a monstros enormes e horríveis que poderia cobrir a maior parte do céu da manhã. Os Holandeses atribuem a beleza das tulipas, exclusivamente, ao bom trabalho dos Alvens e os consideram os duendes da Casa Real Holandesa. CENTRO CULTURAL REGIONAL ITALIANO / ITALIANOS– LA BEFANA, A BRUXA DA ITÁLIA: La Befana é um personagem bastante popular na cultura italiana, que está ligada às tradições do natal e ano novo. Conta a lenda popular que no dia em que Jesus nasceu, quando os Três Reis Magos viajavam a caminho de Belém para visitar a criança predita pelas profecias da Bíblia, aconteceu de eles se perderem. Andaram sem rumo por um tempo até se darem conta de que não conseguiriam encontrar seu caminho sozinhos. Por isso decidiram que era a hora de pedir informações a alguém. Mas a quem pedir ajuda no meio do nada?Eles caminharam mais algum tempo até que encontraram por fim uma pequena cabana isolada no meio do deserto. Chegando à cabana, logo avistaram à porta uma simpática velhinha que lhes recebeu com um sorriso acolhedor. Eles lhe explicaram a situação, mencionando a importância de sua viagem, e disseram que estavam perdidos havia algumas horas e não tinham nenhuma ideia de onde ir. Por fim perguntaram à senhora se ela saberia o caminho a seguir. Infelizmente ela também não conhecia o caminho para Belém, mas como já era bem tarde da noite lhes convidou para passarem a noite em sua cabana e descansarem, assim no dia seguinte poderiam prosseguir a viagem à luz do dia, quando seria mais fácil encontrarem seu caminho. Eles aceitaram. Na manhã seguinte os Três Reis Magos se despediram da velhinha muito agradecidos e lhe convidaram para juntar-se a eles na viagem, para poder também ter a honra de conhecer o menino Jesus. Mas ela recusou o convite, dizendo que estava muito atarefada e não poderia deixar a cabana. Assim os Três Reis Magos continuaram sua viagem e por fim conseguiram se localizar e chegar a Belém.Um pouco mais tarde a velhinha se arrependeu de não ter ido com os homens para conhecer Jesus. Por isso ela tentou segui-los mas nunca mais conseguiu encontrá-los.Desde então ela continuou sua jornada sozinha, e parava em todas as casas pelo caminho para dar doces e presentes às crianças que nelas habitavam, na esperança de que alguma delas seja o predito menino Jesus.Na Itália, logo após o Natal as casas se enchem de meias penduradas nas janelas e portas, são as crianças que esperam a Befana, e se foram boazinhas durante o ano, receberão um presente… e o presente é sempre um doce! Humm. CENTRO CULTURAL LETO DE IJUÍ / LETOS – O NASCIMENTO DE RIGA: Há muitos e muitos anos, antes de Riga ter sido fundada, vivia um homem muito grande, um Gigante, chamado Kristaps (forma letã para designar \"Christopher\", ou \"Cristóvão\", em português). Este homem construiu para si uma cabana na margem direita do rio Daugava e ganhava a vida a transportar as pessoas de uma margem para a outra ou ao longo do rio carregando-as às costas. Uma noite, quando já dormia, Kristaps (LielaisKristaps = Big Christopher) acordou ao som de uma criança que chorava na margem esquerda do rio. Sem hesitar, o gigante nadou para o outro lado e, lá chegando, encontrou o menino ainda a chorar. Desorientado, pegou no menino triste, tê-lo-á sentado num dos seus ombros e iniciou a travessia do rio de regresso à margem onde tinha a cabana. Assim que inicia a travessia, a cada passo, Kristaps percebe que a criança se tornava cada vez mais pesada, e quando já está a meio do rio, completamente esgotado, percebe que só com muito esforço e sacrificio poderia chegar à outra margem e salvar o menino... Já sem qualquer energia, numa última réstea de força, Kristaps chega à sua cabana e coloca a criança no tapete em frente à lareira. Consta que terão caído num sono exausto. Quando desperta, na manhã seguinte, LielaisKristaps acorda para descobrir que a criança tinha desaparecido, mas que no lugar onde a deitara estava agora - qual recompensa - um cofre cheio de ouro.Kristaps era um homem humilde e deste tesouro não foi gasto um único cêntimo até ao dia da sua morte. Consta também que o tesouro de Kristaps continuou sempre a crescer porque depois daquela noite as pessoas apareciam e deixavam sempre outras moedas de ouro em forma de agradecimento pela bondade do gigante. Mesmo antes de morrer, Kristaps doou todo o seu dinheiro com o expresso desejo de que ali mesmo, na margem do rio onde tinha a cabana onde vivera, se construísse uma cidade onde todos vivessem sem sobressalto e sem precisarem de cruzar o rio. Assim nasceu... Riga. SOCIEDADE CULTURAL POLONESA KAROL WOJTILLA / POLONESES – O TROMPETISTA DE CRACÓVIA: Um velho trompetista tinha a tarefa de sinalizar a passagem das horas com o toque de seu clarim. Todos os dias, ao amanhecer, ele subiano alto da torre da igreja de Santa Maria e lá de cima, fazia soar o clarim marcando as horas do dia para que os habitantes da cidade de Cracóvia pudessem acompanhar o andar do tempo. Embora velho e cansado, o trompetista era um homem feliz, pois, do alto da torre de Santa Maria, ele podia divisar o horizonte, e os moradores de Cracóvia acompanhavam o avançar das horas pelo som do toque de seu clarim. Certo dia, porém, algo diferente aconteceu. Em vez de dormir em sua cama quente, preparando-se assim para passar o dia no alto da torre, o trompetista acordou no meio da noite com um mau pressentimento. Em verdade, aqueles eram tempos difíceis na Polônia. Bandos de selvagens tártaros invadiam o país, devastando aldeias e cidades, roubado seus tesouros e matando seus habitantes, e não havia gente que não temesse a fúria e a cobiça dos tártaros.Tomado desse terrível medo foi que o trompetista se levantou no meio da noite e, embora da sua janela ele somente pudesse divisar a rua calma e as casas fechadas e silenciosas, a inquietação ainda continuava dentro dele. Sendo assim, o trompetista resolveu seguir mais cedo para o seu trabalho e esperar o sol nascer lá do alto da igreja, acalmando desse modo a sua alma. Quando subiu a longa escadaria que leva à torre, ainda as estrelas cintilavam no céu. E, embora corressem pela cidade boatos de que os tártaros tinham atacado a cidade de Sandomierz, nada havia no horizonte que pudesse deixar preocupado o velho trompetista. Ele se sentou e esperou e esperou, agradecendo a Deus a paz que reinava na adormecida Cracóvia. A seus pés tudo era silêncio e sono, e ele podia sentir que os sonhos dos seus conterrâneos voavam no pálido ar da noite como se fossem pássaros ligeiros. Algum tempo depois, também o velho trompetista resvalou para o sono, enquanto além da torre, os primeiros brilhos da manhã começaram a tingir de róseo o cinzento céu. Desse pequeno sono que não durou mais que alguns minutos, o trompetista acordou assustado: ele correu para a estreita janelinha a fim de admirar p alvorecer. Qual não foi o seu espanto quando seus olhos viram, lá longe na estepe, o pálido vulto mil vezes repetido de cavaleiros que avançava no rumo das muralhas de Cracóvia. -Tártaros! - gritou ele, sozinho na torre e com a certeza de que a cidade seria atacada. Naquela manhã, em vez de chamar a gente de Cracóvia para o trabalho, o trompetista da igreja de Santa Maria chamou-os para a luta, pois, assim que viu a cavalaria tártara avançando em direção à cidade, ele pôs-se a tocar o seu clarim com força e urgência. O som do instrumento rompeu o silêncio da cidade muito antes da hora costumeira, de modo que seus habitantes acordaram alarmados, cientes de que alguma coisa ruim estava acontecendo. O trompetista fez o seu trabalho como nunca antes e os moradores de Cracóvia correram às muralhas decididos a defender a cidade. A luta começou em pouco tempo e as pessoas, encarapitadas no alto das muralhas, puseram-se a derramar azeite e a jogar pedras nos seus inimigos. Da planície, montados em seus velozes cavalos, os tártaros disparavam suas flechas gritando na sua língua misteriosa, matando ora um, ora outro dos corajosos habitantes de Cracóvia. No alto da torre, o trompetista tocava ansiosamente o seu clarim, incitando o povo a perseverar na terrível batalha. Foi então que o chefe dos tártaros, apercebendo-se que o homem que tocava aquele clarim era como o vento soprando o fogo, pois sua música inspirava coragem aos habitantes da cidadela, mandou que seus melhores arqueiros mirassem no alto da torre e matassem o trompetista. Assim foi.Milhares de flechas voaram pelo ar e uma delas atingiu o trompetista de Cracóvia na garganta interrompendo pela metade o toque de seu clarim. O pobre homem morreu na hora, mas Cracóvia foi defendida do ataque tártaro e viveu muitos e muitos anos em paz. Por causa disso, até hoje, um trompetista toca clarim de hora em hora no alto da torre da igreja de Santa Maria em Cracóvia (para os quatro pontos cardeais). Ao meio dia, o hejnal, antigo toque, é transmitido pelo rádio para todas as cidades polonesas, e também é interrompido no meio da música, para que os poloneses jamais se esqueçam do acontecido nem da coragem do velho trompetista de Cracóvia, que viveu no século XIII e que morreu pela sua cidade. CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DE IJUÍ / PORTUGUESES – LENDA DO GALO: Uma das mais importantes lendas medievais da cultura popular portuguesa originaria no Caminho de Peregrinação a Santiago de Compostela, se imortalizou na cultura lusitana através do famoso Galo de Barcelos que de símbolo do artesanato Barcelense se elevou ao mais importante ícone de identidade de Portugal no Mundo.A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade. Segundo esta lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o fato de não se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou nele. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa, sem que fosse fervoroso devoto do santo que, em Compostela, se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”. Risos e comentários não se fizeram esperar mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível tornou-se realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó lasso impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz. Passados anos voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e à Virgem. CENTRO CULTURAL SUÉCO DE IJUÍ / SUECOS – LENDAS DOS TROLLAR (TROLLS) E DOS TOMTAR (GNOMOS) ESCANDINAVOS: O Troll é uma criatura sobrenatural, do Folclore Escandinavo (Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Islândia. Segundo as lendas, que começaram a ser escritas entre os séculos X e XI, os trolls eram gigantes, 2,45m a 3,00m, imensos e pavorosos, ignorantes, fortes, com orelhas e narizes muito grandes, braços compridos e podem ser peludos. Esses adjetivos servem muito bem à essas criaturas retratadas na mitologia nórdica como humanoides de aparência medonha, tamanho gigante, obtusos e malignos. Podiam ser tão grandes como gigantes ou tão pequenos como anões. Entretanto, sempre se lhes considera detentores de uma pobre inteligência.Apresentavam aspecto solitário e agressivo e foram ladrões noturnos de alimentos que os fazendeiros armazenavam. Considerados predadores da noite, pelo fato de saírem somente a noite para entrar nas casas enquanto as pessoas dormiam e roubavam também os viajantes. Viviam em cavernas no interior de montanhas, em densas florestas e bosques, eram também habitantes de grutas.Vagavam apenas à noite, pois a luz do sol os transformava imediatamente em pedra. Eles possuíam uma boa habilidade para construir instrumentos de pedra e metal. Quase que indestrutíveis, devido a pele dura e seus tamanhos, os Trolls só perdiam para o sol, pois caso fossem capturados e expostos à ele se transformavam em pedra. Às vezes raptavam crianças obrigando-as a viver com eles como escravos ou pelo menos prisioneiros, e essas pobres pessoas eram conhecidas como “bergtagna (levadas para a montanha ou tomadas pela montanha)” e depois quando retornavam ficavam afetadas pela loucura ou com apatia causada pelos Trolls. De vez em quando, se atreviam até mesmo a roubar bebê recém-nascido, deixando no lugar um de seus próprios filhos, só que a criança nunca se desenvolveria mental e fisicamente. O aço e ferro são usados para afugentá-los e quando se quer deixar a criança a salvo deles, se põe um objeto de metal debaixo da porta. As crianças suecas mais jovens ainda acreditam nos Trolls, e as mães advertem os filhos a escovar bem os dentes, senão os pequenos “trolls dos dentes” vão aparecer e fazer buracos neles. Os Trolls foram perseguidos por Thor (Deus do trovão) que atirou seus martelos como um relâmpago para matá-los. Atualmente, o mito do Troll mudou um pouco, descrevendo-o como espíritos da Natureza que defendem o meio-ambiente contra a ganância dos seres humanos. ------------ Vale ressaltar que continuaremos a usar a estrutura de 12 carros alegóricos financiados por esta Lei de Incentivo à Cultura no ano de 2013, o que oportunizou uma visível amplitude e qualificação dos nossos desfiles. Para esta edição, participarão do desfile temático em torno de 80grupos culturais, entre dançarinos, cantores, músicos, embaixatrizes, mascotes e diretorias, além da importante participação de 12 escolas do nosso município, que fazem parte do projeto “Integrando Culturas - UETI nas Escolas” consolidado no ano de 2013 em virtude da realização do Desfile Étnico. A 11ª edição do Desfile Étnico-Cultural Arte e Folclore deverá, novamente, superar suas expectativas, a exemplo das edições passadas onde o público, somado aos participantes, ultrapassou as expectativas dos organizadores, demonstrando assim, a importância deste desfile para o Município de Ijuí e para a região Noroeste do Rio Grande do Sul.Ao todo, esperam-se, entre integrantes do desfile temático, escolas, convidados e público presente, em torno de 12.000 pessoas envolvidas nesta 11ª edição do Desfile Étnico-Cultural Arte e Folclore. |
Período de realização: 27/08/2017 a 27/08/2017 | |
Valor aprovado: R$ 157.000,00 | Vigência da captação: 27/08/2017 |
Valor captado: R$ 157.000,00 | Consultar as Empresas Patrocinadoras |
Valor liberado: R$ 157.000,00 | Prestação de contas Relatório Físico: 10/04/2018 |
Valor autorizado para execução: R$ 157.000,00 | Prestação de contas Relatório Financeiro: 10/04/2018 |
Consultar a Planilha de Aplicação |
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