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1º - CULTURA SURDA: NARRATIVAS DE LUTA E MOVIMENTO SOCIAL - 2017

Processo: 0 | Data de entrada: 09/10/2017 | Situação atual: Arquivado - Indeferido
Produtor cultural: Cleide Luciane Plentz

Área/Segmento cultural: AUDIOVISUAL: Produção de cinema em LONGA-METRAGEM

Local de realização: PASSO FUNDO

Página na Internet: redrecfilms.com.br


Identificação:

O tema gerador deste projeto é sobre a inclusão social dos Surdos. Este tema justifica-se na medida em que ampliará a compreensão da sociedade sobre a condição de vida das pessoas surdas, a qual resultará em um maior conhecimento sobre a sua cultura, identidade e Língua. Deste modo, a história mostra que na antiguidade as pessoas surdas eram vistas como pessoas que não tinham direitos sociais, como estudar, casar, constituir família, participar da sociedade como cidadão pertencente a ela. Por muitos anos os surdos sofreram discriminação, eram impostas limitações devidas suas condições, não tinham espaço para estudar e trabalhar, pois eram consideradas inaptas para assumir qualquer cargo. Por muitos anos os surdos passaram por situações de desigualdade e vulnerabilidade social por conta de uma sociedade que os via de forma inferior e defeituosa. Somente com o passar do tempo e com muita luta e movimento é que as comunidades surdas saíram desta condição de submissão desigual para uma classe de autonomia. Ainda com o passar do tempo, a partir dos movimentos, leis e decretos se consolidaram em meio aos movimentos políticos para se cristalizar o fortalecimento de uma cultura diferente constituída de pessoas com capacidade e potencialidade especifica a sua condição indenitária. No Brasil as leis mais significativas na área da inclusão social dos surdos iniciam-se pela: Constituição Federal de 1988, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), Lei da Acessibilidade 10.098 e principalmente a Lei 10.436 de 22 de Dezembro de 2004, a qual reconhece a Língua Brasileira de Sinais como a Língua oficial das pessoas surdas e com esta lei, um novo panorama social passa a se configurar nas famílias, escolas, bancos, comércio e em todos os espaços sociais, pois a partir deste momento inicia-se um empoderamento indenitário pelo surdo do ponto de vista emancipatório e libertador para sua vida na sociedade. Nesta perspectiva, o surdo significa todos os objetos que o cerca por meio da sua primeira língua que é a Libras e deste modo o mundo passa a ter sentido para sua vida. A deficiência existe e é preciso levá-la em consideração. Neste sentido torna-se de grande importância não subestimar as possibilidades, nem as dificuldades. Em suma, os surdos são pessoas que têm os mesmos direitos que qualquer outra pessoa.

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