1º - Dessa Ferreira - Música Afro-Indígena Contemporânea

Processo: 21/1100-0000557-4 | Data de entrada: 02/04/2021 | Situação atual: Encaminhado para Setorial PGE
Produtor cultural: SM ABREU PRODUÇÕES ME.

Área/Segmento cultural: AUDIOVISUAL: Produção de vídeo

Local de realização: PORTO ALEGRE, MOSTARDAS

Página na Internet: https://www.instagram.com/DESSAFERREIRAOFICIAL/

Identificação:

Este projeto prevê a produção audiovisual de 3 videoclipes das faixas do EP Pulso, primeiro trabalho autoral solo de Dessa Ferreira, gravado entre 2018 e 2020, que neste momento está em fase de pós-produção. Para cada videoclipe, será feita uma LIVE Podcast de lançamento com convidades especiais. O EP Pulso foi impulsionado pelo trabalho de conclusão da artista no curso de Música Popular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Seu trabalho foi voltado para a produção fonográfica, provocando discussões em relação ao racismo estrutural presente na universidade e sobre a falta de representatividade de mulheres negras e indígenas na área do áudio e da tecnologia. Nesse processo, Dessa teve a possibilidade de registrar composições autorais que narram sua trajetória enquanto artista afro-indígena e sobre o reencontro com a sua ancestralidade e reconstrução da sua subjetividade. Dia 25 de julho, Dia da Mulher Afro Latina-Americana e Caribenha, foi lançado o clipe da música Pulso, com roteiro e direção de Kaya Rodrigues e codireção de Luis Ferreira. Um trabalho que fala do silenciamento das raízes afro-indígenas na história da sua família e sobre a importância de buscar saber mais sobre as suas raízes. Com o financiamento da Lei de Incentivo à Cultura do Estado (LIC), por meio do Procultura-RS e com o patrocínio do Natura Musical, conquistado na recente edição do edital (2020-2021), será possível dar continuidade à produção de conteúdos audiovisuais que complementam e potencializam o trabalho da produção musical feita pela artista, que nesse primeiro momento contou com a colaboração de diversos profissionais parceiros e parceiras que acreditam no seu trabalho. A proposta é dar seguimento a esse formato, pensando acessibilidade, com interpretação de libras, montando uma equipe ainda mais potente e plural. As Lives e podcast serão encontros entre artistas e pensadores negros e indígenas convidades, promovendo reflexões sobre ancestralidade, filosofia africana, racismo religioso, genocído negro e indígena, povos originários, saberes ancestrais, demarcação de terra, e educação antirracista por meio da arte, considerando-se que esses temas atravessam e marcam o trabalho autoral de Dessa Ferreira. Os videoclipes e Lives serão disponibilizados no canal do Youtube, já os podcasts das lives serão disponibilizados no Spotify da artista. No Instagram serão postados materiais referentes ao processo de produção dos videoclipes, como fotos, depoimentos de making-off. Será contratado serviço de gestão das redes sociais de impulsionamento; pretende-se alcançar, no mínimo, 20.000 visualizações para cada videoclipe. Para as lives e podcast, estima-se igual número, devido à estratégia de impulsionamento. Agrega-se a esse esforço, o trabalho de assessoria de imprensa especializada e serviço de emailmarketing, ampliando a visibilidade deste projeto. Dessa Ferreira é artista afro-indígena bissexual brasiliense, radicada em Porto Alegre, filha de piauienses, produtora musical, cantautora, artevista, arte educadora e bacharel em Música Popular pelo Instituto de Artes da UFRGS. No dia 25 de julho de 2020, lançou o seu primeiro videoclipe, e em breve estará lançando o EP PULSO, que está em fase de pós-produção. Com seu trabalho autoral já participou do Festival Porongos, Festival Morrodália, Circuito Orelhas, Casa Virtual da CCMQ, Sesc Convida, Agulha.R, entre outros importantes projetos culturais. Atualmente, é liderança do Programa Marielle Franco, do Fundo Baobá, com o projeto Mulheres Negras e Tecnologia: Produção Musical Enegrecida. No qual está desenvolvendo suas habilidades na área do áudio e da tecnologia e tendo formações políticas. Dessa Ferreira atua profissionalmente na área da música, cultura e educação há mais de 14 anos, participando de diversos coletivos e projetos circulando por quase todo o Brasil, além de alguns países como Argentina, Colômbia, Portugal e Espanha. Também vem atuando na curadoria de festivais e eventos como o Festival São Batuque 2018, Projeto Unimúsica 2019 e da Virada Sustentável de Porto Alegre 2020. Com os grupos Três Marias, Cia Mamulengo Presepada participou de diversos festivais como Pira Rural, SIM, Morrostock, Virada Sustentável POA, Encontro de Culturas da Chapada dos Veadeiros, Virada Cultural de Pelotas, Sonora Brasil SESC, Mostra de Cultura Popular Afro-Gaúcha, Som no Salão, Sonora Mostra de Compositoras, BIME (Portugal). A produtora desta iniciativa cultural, Silvia Abreu, atua há 29 anos na área de produção e divulgação de espetáculos, já tendo sido diversas vezes premiada por sua atuação. Jornalista formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e produtora cultural, é pós-graduada em Administração e Organização de Eventos pela Faculdade de Hotelaria e Turismo Senac-SP. Como divulgadora e assessora de imprensa, tem trabalhado para artistas e entidades culturais públicas e privadas. Como jornalista, atuou em vários órgãos de imprensa na Capital e no Interior do RS. É docente no Curso de Superior de Tecnologia em Produção de Espetáculos nas Faculdades Monteiro Lobato. Com diversos prêmios em sua área de atuação, atualmente, desenvolve o projeto “Cartografia dos Palcos – Mapeamento dos Equipamentos Culturais do RS”, em parceria com a jornalista Michele Rolim, distinguido, em 2018, com o Edital de Concurso “Pró-Cultura RS FAC #juntospelacultura_2”.