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Catálogo Impresso - Coleção Sartori - 2022

Processo: 00157/2022 | Data de entrada: 17/03/2022 | Situação atual: Arquivado - Não Prioritário
Produtor cultural: Giuliana Neuman Farias 92230253034

Área/Segmento cultural: ARTES VISUAIS: Artes plásticas

Local de realização: PORTO ALEGRE


Identificação:

O projeto pretende a publicação do catálogo impresso da exposição Coleção Sartori - a arte contemporânea habita Antônio Prado - atualmente em exibição no MARGS, em Porto Alegre. A mostra da coleção Sartori conta com cerca de 250 obras de arte contemporânea brasileira sob curadoria de Paulo Herkenhoff. O projeto da exposição foi executado com recursos da LIC Procultura RS, aprovado em 2019 e realizado em 2021, e previu um catálogo, porém com a defasagem do orçamento do projeto, decorridos 2 anos da aprovação (a data da mostra foi modificada duas vezes devido ao fechamento do Museu por conta dos protocolos de segurança COVID-19), o projeto original apenas contemplou uma versão digital da referida publicação. A presente proposta de projeto visa a publicação editorial impressa deste catálogo, com o acréscimo de alguns adendos do curador. O catálogo proposto neste projeto contempla vários textos de autoria do curador Paulo Herkenhoff, assim como um texto do diretor do MARGS, Francisco Dalcol, sobre a visão de ambos a respeito desta coleção. A publicação será ricamente ilustrada com imagens da exposição, assim como das obras que compõem a mostra da coleção Paulo Sartori. São mais de 250 obras de arte contemporânea brasileira, exibidas no recorte curatorial de Herkenhoff. Nomes como Tunga, Regina Silveira, Nelson Leirner, Berna Reale, Cildo Meireles, Henrique Oliveira, José Resende, Milton Kurtz, Glauco Rodrigues, Mário Rohnelt, Leandro Machado, Lia Menna Barreto, Zorávia Bettiol, Leda Catunda, Túlio Pinto, Jarbas Lopes, Rafael Pagatini, Marina Camargo, Luiz Zerbini, Angelo Venosa, Iberê Camargo, entre outros expoentes da arte brasileira, estão contemplados nesta mostra. A publicação terá distribuição gratuita para bibliotecas de universidades, museus, centros culturais e instituições voltadas para o estudo das artes. Uma parte da tiragem será doada ao MARGS para sua possível comercialização, de modo que a receita resultante dessa venda seja revertida para o museu, exemplares também serão distribuídos de forma gratuita para curadores, jornalistas e veículos de comunicação a título de divulgação do livro. 10% da tiragem será enviada à SEDAC, conforme previsto em normativa. No evento de lançamento do catálogo no museu, está prevista a realização de uma mesa redonda com a participação de artistas da mostra, curador, colecionador e público, material a ser gravado e transmitido ao vivo pelos canais de streamming e redes sociais. Nas palavras do curador: ´A coleção de Paulo Sartori é uma boa surpresa que vem de Antônio Prado, a cidade gaúcha tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A coleção propõe um olhar amplo sobre a produção brasileira contemporânea de Norte a Sul em algumas de suas vertentes mais significativas. A boa nota é que este acervo privado é compartilhado com o público gaúcho através de uma exposição no MARGS. Muitas coleções começam de um jeito e se reencaminham para outro ao longo do processo de observar a arte. Foi assim com um colecionador do quilate de Gilberto Chateaubriand. A coleção Sartori inicia com um olhar sobre artistas do Rio Grande do Sul do pós-guerra, para depois abrir seu compasso em busca de outras latitudes estéticas na arte do presente. São esses movimentos de descoberta e viradas que fazem do colecionismo privado um modo de reconhecer o Brasil simbólico, um sensor das inquietações da própria arte. Essa inquietação também é do próprio colecionador, cujo esforço em reunir arte tempera a cena cultural. Colecionar é um ato da vida. Por isso é incessante, sem trégua. Segundo Freud, parar de colecionar é uma forma de vislumbrar a morte. Paulo Sartori reuniu conjuntos de obras que permitem discutir e levantar uma agenda sobre as formas de violência na Amazônia, as relações entre identidade e subjetividade, a arte conceitual, uma pintura indisciplinada, o estatuto do objeto, arte e física, entre outros. Portanto, o olhar do colecionador estabelece modos de discutir a arte em resposta aos desafios da atualidade. O colecionador interpreta e projeta significados sobre o ambiente estético. Seu imaginário é uma forma de curadoria que segue afinidades eletivas, certas rotas intelectuais e prazeres do olhar. ´

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