FESTIVAL DA CANÇÃO COXILHA NEGRA - 2023

Processo: 23/1100-0000193-6 | Data de entrada: 25/11/2022 | Situação atual: Encaminhado ao STC - PROA
Produtor cultural: JESPROART - PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

Área/Segmento cultural: MÚSICA

Local de realização: BUTIÁ

Identificação:

O Festival Coxilha Negra nasceu no ano de 1989 e desde sua essência trouxe um diferencial de promover a diversidade dos gêneros musicais com a execução de duas linhas, a nativista e a popular, em um único evento, propiciando uma pluralidade na linguagem musical. O Coxilha Negra marcou uma época de belas composições deixadas no cancioneiro nativista e popular, um festival que se projetou por oito edições continuas, após deu uma pausa de doze anos, sendo retomado por mais três edições e em 2013 pausando novamente. No ano de 2021, a Prefeitura Municipal de Butiá realizou uma edição histórica contando a trajetória musical do Coxilha Negra desde sua criação, onde contou com a participação de vários artistas que fizeram parte desta história do cancioneiro gaúcho nativista e popular de gaúcho. Assim, começaram as tratativas para a reativação do Festival Coxilha Negra – 2023, onde em contato com esta produção, foram iniciados os trabalhos de pesquisa e organização para toda uma programação no mesmo perfil de seguir um festival “nativista e popular”, mantendo a originalidade da música nativista e a inovação que já era presente no referido evento por ser um dos poucos festivais que trabalhava juntamente a musica popular. O Coxilha Negra possui relevância cultural, tendo em vista que deixou um legado através da participação em palco de nomes consagrados de nossa musicalidade, os quais deixaram trabalhos reconhecidos e determinados, tais como: “Potro de ferro - Almiro Moraes; Alma de campo – de Nelcy Vargas; Baile de Ramada - de ZulmarBenitez; Eu ainda tenho meu cachorro – de Paulo Deniz Jr. (L & M & int.); Saga Mineira – de Luiz Paulo Fanfa e Miruca. Assim, como: a composição Coxilha Negra – de Juliano Javoski – Música criada como tema do Festival especialmente para a abertura do Festival e acabou se consagrando e sempre lembrada até os dias atuais. O “Coxilha Negra” marcou seu espaço no cenário nativista nos anos 90 e posteriormente teve uma retomada por mais três edições, de 2008 a 2012, onde ficou teve uma pausa. No ano de 2021 houve uma edição histórica, mas sem realização de Festival, apenas um evento em formato de “Live” e com a participação de convidados, em que foram lembrados os grandes nomes do cenário musical que fizeram parte do Coxilha Negra. Artistas participaram enviando seus vídeos de relato ao evento e foram realizada por alguns artistas apresentações de canções que fizeram parte do cenário musical do Coxilha Negra em sua trajetória ao longo destes anos, que com a retomada neste ano chegará aos 34 anos de existência. O Coxilha Negra retrata a cultura musical e necessita ter sua continuidade, tendo em vista que, além de reafirmar e resgatar a história de um dos maiores festivais nativistas e populares do Estado, abre espaço na formação de público trazendo novos talentos aos palcos e os promovendo. Ainda, o festival proporciona notoriedade aos artistas locais, com a valorização e incentivo para que cresçam artisticamente através da interlocução cultural. Nota-se que no momento em que são criados novos espaços para a participação dos artistas locais, tem-se a valorização destes com a possibilidade de crescimento e da qualificação para o desenvolvimento e renovação da linguagem artística. O Coxilha Negra está sendo preparado para ser executado em duas etapas, quais sejam: a primeira, que consiste na triagem das músicas concorrentes Nativista e Popular nas fases “regional e estadual”, que premiará as concorrentes com a classificação ao festival; e a segunda fase, o festival com as composições premiadas a subirem ao palco do Festival, que certamente irão trazer grandes composições para serem somadas às belas composições que já fazem parte da história do cancioneiro nativista e popular. O atual cenário da situação pandêmica da COVID-19 está dentro de uma normalidade de controle e, mesmo com liberações totais ao público, serão seguidas todas as ordens para a segurança e garantia da saúde pública, deixando sempre à disposição do público em geral álcool em gel e máscaras descartáveis para aqueles que quiserem fazer o uso. Após a aprovação, será iniciada a parte de captação e, posteriormente, a divulgação do regulamento e ficha de inscrição para que todos tenham o acesso de forma abrangente e igualitária. Dessa forma, após o recebimento das concorrentes será realizada a triagem das concorrentes, com prêmios para que possam vir a subir ao Palco do Coxilha Negra. Na semana do Festival, sem data definida ainda, será realizado o lançamento oficial do festival, possivelmente uns dois ou três dias antecedentes à data inicial, com um espetáculo especial de lançamento, onde participarão artistas locais e artistas que fizeram a história do Coxilha Negra. Assim, serão incentivadas as manifestações culturais locais dentro do festival. Ainda, após este lançamento, haverá a apresentação em palco das músicas premiadas com data a ser definida, da seguinte forma: 12 músicas; (06) músicas nativistas; e (06) músicas populares da fase estadual; 04 músicas (02) nativistas e (02) populares na fase regional. Estas composições subirão ao palco em dois dias com data a ser definida e todas as composições serão inclusas no CD oficial do Coxilha Negra - 2023. Também serão realizados espetáculos de danças, com o fim de gerar diversidade e pluralidade ao evento. O festival será realizado njunto ao Ginásio Municipal Gastão Hoff, com datas a serem definidas durante o ano de 2023. Para o retorno do Coxilha Negra haverá a transmissão via canal Youtube, Facebook e Instagram, e talvez outros acessos em redes sociais novas que estão surgindo, tudo com a inclusão digital através da tradução simultânea em libras, por profissionais capacitados a serem contratados. Com relação ao acesso ao Festival, este terá o acesso livre, sendo necessária a doação espontânea de um quilo de alimento não perecível para ser destinado ao banco de alimentos da Secretaria de Assistência Social de Butiá - RS, órgão de maior competência no Município. Para melhor destinar tais doações às famílias menos favorecidas economicamente, observa-se que as arrecadações serão gerenciadas e distribuídas pelos integrantes da referida instituição. A gratuidade ao acesso para o Festival é clara, pois o formato de doação de alimentos é espontâneo, onde será disponibilizado o acesso geral aos bens culturais do projeto.