ACUSTICO DE BOTECO - 2023Processo: 00313/2023 | Data de entrada: 18/05/2023 | Situação atual: Arquivado - Não Prioritário Área/Segmento cultural: MÚSICA Local de realização: ROSÁRIO DO SUL, URUGUAIANA, SANTANA DO LIVRAMENTO, BAGÉ |
Identificação: Certamente, nosso país possui uma vasta e rica diversidade cultural. Com a música brasileira não poderia ser diferente. Nossos hábitos receberam influências de povos indígenas, portugueses, africanos, japoneses, italianos, espanhóis, entre outros, porque devido a imigração, colonização e aos índios que habitavam nosso pais ficamos com essa herança gigantes de hábitos diferentes. Entre os principais elementos que caracterizam a nossa cultura, está a música, a culinária, as festas populares, a literatura, entre outros. Então vamos fazer uma passagem da importância e influência da culinária na música brasileira. Além das influências dos povos que citamos acima, o território Brasileiro é imenso, já que cada região tem seus sabores e músicas típicas, cada região tem sua identidade. Por isso, neste projeto Acústico de Boteco vamos fazer um paralelo entre a música brasileira e a culinária, atualmente são inúmeras as músicas que foram inspiradas em comidas. Quando ouvimos, assim como quando assistimos algum comercial de TV é impossível não imaginar os alimentos citados, com a música é assim também, nos deixa com água na boca só de ouvir. Enfim, a associação da música brasileira com a culinária é muito comum, basta irmos a um restaurante, um barzinho que a música está presente, em sons ao vivo ou uma música de fundo. Dessa maneira vamos além, vamos focar em músicas brasileiras que falam de comida. Em seguida, uma coletânea de composições que tratam da nossa cozinha. Exemplo disto é as músicas abaixo: Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Gilberto Gil “Marmelada de banana, bananada de goiaba Goiabada de marmelo…” Nossa primeira música não poderia ser de outro artista, principalmente com essa música que marcou uma geração inteira. Gilberto Gil é conhecido por sua contribuição na música brasileira e por ser vencedor de prêmios como, por exemplo, o Grammys Americano, Grammy Latino. Além disso, o músico também foi premiado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito (1997). E seu sucesso não para por aí, já que em 1999, foi nomeado “Artista pela Paz”, pela UNESCO. Yes, Nós Temos Bananas, composição de Braguinha, interpretada por Carmem Miranda “…Yes Nós temos bananas Bananas Pra dar e vender Banana menina Tem vitamina Banana engorda E faz crescer…” Inegavelmente é dona de uma voz única e conhecida por dar cor para um mundo! Afinal, ainda naquela época era visto por meio de telas em preto e branco. Assim Carmem Miranda se tornou um ícone mundial. Desde que tinha 20 anos de idade a Pequena Notável — como era chamada — já demonstrava sinais de que seria uma artista completa. Não existe pecado ao Sul do Equador, de Ney Matogrosso “…Deixa a tristeza prá lá Vem comer, me jantar Sarapatel, caruru Tucupi, tacacá Vê se me usa, me abusa Lambuza Que a tua cafuza Não pode esperar… Antes de mais nada, vale dizer que Ney é considerado um dos intérpretes brasileiros mais importantes e produtivos no cenário artístico. Além disso, atribuem a sua maquiagem cênica e seu vestuário exótico uma certa mudança de conceitos sobre o comportamento masculino apropriado. Segundo Violeta Weinschelbaum, “o magnetismo de sua figura, a atração decididamente sexual que Ney Matogrosso produz sobre o palco é algo inimaginável. ” Bem como, também escreve: “Dos cantores brasileiros, Ney Matogrosso é um dos poucos, senão o único, que pode merecer o título de showman.” Pão Doce, de Adriana Calcanhotto “Não adianta mentir pra mim mesma Ficar me enganando, tentando dizer Que nunca na vida Nunca na vida eu gostei de pão doce Porque por mais que eu queira esconder A verdade é que eu adorava pão doce Não podia passar sem pão doce Bastava ver padaria que logo eu ia Que logo eu ia comprar…” Em princípio, Adriana Calcanhotto começou com apresentações em bares e casas noturnas de sua cidade natal, Porto Alegre. A cantora havia planejado uma turnê na Europa para 2020, entretanto o mundo parou em março, quando foi decretada pandemia. Só que a arte subverte, como sempre, tempo e espaço e brota no novo disco de Adriana Calcanhotto, “SÓ canções da quarentena” – um trabalho concebido, composto, registrado e lançado durante a quarentena. |
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