Lei de Incentivo à Cultura Secretaria da Cultura

Projetos

Consulta de Projetos Culturais


1º - DTG PONCHO VERDE FORTALECENDO A CULTURA DO RS E CRIANDO OPORTUNIDADES PARA CRIANÇAS E JOVENS - 2023

Processo: 00220/2023 | Data de entrada: 24/04/2023 | Situação atual: Arquivado - Não recomendado
Produtor cultural: DTG PONCHO VERDE

Área/Segmento cultural: ESPAÇO CULTURAL

Local de realização: PANAMBI


Identificação:

DTG Poncho Verde - Fortalecendo a Cultura do RS e Criando Oportunidades para Crianças e Jovens, é o projeto que ora apresentamos, com o objetivo de financiamento para construir nossa sede social e campeira, em uma área no perímetro urbano, com matas nativas, córregos, áreas gramadas, árvores e muita sombra, em localização urbana, com 2.280,00m², situada em área contígua à área maior (4.774,00m²), também com mata nativa, concedida pela Prefeitura do Município. TORNOU-SE URGENTE a realização da obra de sede própria, pelo fato de que após 31 de marco/2023 não teremos mais a área de atividades, ensaios, encontros, secretaria, guarda de materiais. Fomos convidados a retirarmo-nos sem aviso prévio, pois a escola em que usamos o espaço, necessita do mesmo. Somos uma entidade atuante que está em vias de ficar sem sede: em 08 dias. A Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde que nos cedeu o espaço do seu ginásio de esportes há 13 anos, para uso aos sábados e eventualmente à noite, e uma sala de uso como secretaria, solicitou a desocupação total destes espaços, conforme ofício nos anexos. Apesar de não representar o ideal para as atividades, era o nosso abrigo, nossa casa de cultura, local de muitos sonhos e projetos compartilhados na área da dança artística, principalmente, e que nos levou ao arrebatamento de inúmeros troféus, premiações especiais e 1° lugar no Enart. No Fegadan e tantos outros eventos sempre brilhamos com expressividade e originalidade, e agora.estarmos sem sede, o que gera angústia, tristeza e frustração às mais de 300 crianças, adolescentes e jovens e seu familiares, além da patronagem, pois o DTG é uma grande família. Foram 13 anos de atividades e agregação naquela escola. As alternativas de ocupação de outro espaço inexistem, embora as tenhamos buscado, devido às característica de nosso fazer, que envolve a acústica para o evitamento de ruídos à população, e também de espaço e localização. E para atuar, mesmo que provisoriamente, a legislação pede o PPCI específico, antes da ocupação. Estamos sem alternativas. Nosso histórico: Iniciamos em 2010 com oficinas de danças nesta escola, e podemos dizer que o nascimento, oficialização estatutária e desenvolvimento ocorreu entre as carteiras escolares, através das mãos de professoras e dedicados pais e mães tradicionalistas voluntários, comprometidos em passar o que lhes foi legado de pertencimento e identidade cultural, pois a idéia de transmissão de valores e de tradições para as novas gerações é o que sempre deu sustentação a qualquer empreendimento educativo. A arte, a cultura e o conhecimento histórico, num enlace harmonioso, deram origem à vocação primeira do DTG Poncho Verde, as danças. Nossa missão sempre foi “agregar e fortalecer os laços entre as famílias, pela troca de vivências entre as gerações, no Município de Panambi e Região Noroeste do Estado, através do tradicionalismo, com ênfase à participação em eventos e festivais”, e de fato, nestes anos de atividades, nossa visão, como entidade, tem sido “ser referência em apresentações artísticas e culturais, destacando-se como entidade originada de um projeto de escola pública”, com o lema “ensinando e aprendendo através da tradição rio-grandense”. Este caminho construído, está deixando 4 de 10 suas marcas através de apresentações em muitos rincões do RS, premiações e troféus em todos os festivais de danças em que o DTG participa e na vida das crianças e jovens que são impactados por estas vivências, com o fortalecimento da auto-estima e segurança que os salvaguarda do mundo das violências e descaminhos, opostos ao que semeamos, que é a cultura da paz, alteridade, fraternidade, resiliência, respeito e cuidados ao meio ambiente, princípios de união familiar, responsabilidade juvenil, ética e moralidade. Até 31 de março deveremos desocupar o local deixando de praticar atividades de danças tradicionalistas, declamações, vocal feminino e masculino, saraus culturais e oficinas musicais. Lamentamos profundamente, apesar de que este espaço não foi idealizado para estes fins, o que resultou por tantos anos em restringimos nossas atividades sem poder realizar eventos sociais como bailes e festas tradicionais, saraus culturais, festas campeiras, acampamentos da juventude, funcionamento de biblioteca e museu, salas para uso administrativo, camarins e demais conveniências necessárias a uma entidade do porte do DTG Poncho Verde. Pelo seu crescimento e importância no cenário cultural regional, uma sede social e campeira será o ponto culminante e essencial para sequência e expansão das atividades. A entidade, no seu tempo de existência estatutária, 8 anos, só trouxe resultados positivos, e nos anexos incluímos uma amostragem, através de fotos e links do canal no Youtube. Por atuarmos também nas áreas educacional e social, recebemos a Moção Nº 55/2018 Moção De Parabenização E Aplauso Para O Dtg Poncho Verde pela Câmara dos Vereadores, Esta bagagem de feitos, nos ensejou o recebimento da área para a construção da sede própria. Só não calculávamos que teria que ser tão rápido! O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela ex-aluna da Escola Poncho Verde e tradicionalista juntamente com sua família, no DTG, e por ele recebeu o Prêmio IAB RS para jovens talentos da arquitetura com esta ideação, que doou a entidade, sem cobrança de custo algum: https://premioiabrs.org.br/projetos/departamento-de-tradicoes-gauchas-poncho-verde-sede-social-e-ca mpeira-para-o-municipio-de-panambi-rs Conta com oito edificações para atender todas as necessidades da entidade, divididos nos setores: social, campeiro, artístico, administrativo e de serviços. Todos eles possuem soluções estruturais e tecnológicas que criam uma identidade ao projeto e proporcionam muitas vantagens econômicas e sustentáveis, através de técnicas bioconstrutivas que aprimoram o conforto térmico, lumínico e acústico das edificações. Entre estas técnicas estão o recolhimento da água pluvial para abastecimento de bacias sanitárias, irrigação de jardins internos, abastecimento de bebedouros e limpeza de cavalos; iluminação natural no salão de eventos principal através de uma clarabóia com telhas de policarbonato alveolar; e, paredes internas do auditório com vedação em fardos de palha. Apesar da rusticidade e desenho mais retificado das plantas baixas, o conceito do projeto é a Música. Ela está presente em todos os tipos de atividades e encontros festivos que um centro de tradições promove. Porquanto, não há CTG sem música. No projeto, a melodia, harmonia e o ritmo estão presentes na organização do parque externo como um todo, nos fluxos, na solução de acessos e circulações e, na praça do Bugio, aberta à comunidade local com um totem interativo onde o público pode seguir as gravuras de passos para aprender a dança do bugio, único ritmo gaúcho nativo do RS, uma forma de ensinar cultura e atrair o público não tradicionalista. Além disso, o conceito aparece também na solução arquitetônica de algumas fachadas, trazendo linhas orgânicas e leveza para grandes coberturas. E para não deixar de lado os princípios de simplicidade dos tradicionais galpões de CTG’s mas, aliado às novas tecnologias e contemporaneidade, as fachadas são composições de materiais naturais como a madeira de demolição e concreto. No projeto paisagístico prevalecem as características mais naturalistas da vegetação e os caminhos orgânicos, com vegetações que atraem pássaros e insetos, evidenciando os sons da natureza e fazendo referência ao conceito musical. A escolha das espécies levou em consideração a coloração das flores e frutos, dando preferências às cores da bandeira gaúcha: verde, vermelho e amarelo. Para evidenciar os símbolos oficiais do Rio Grande do Sul, espécies como a erva-mate e o brinco-de-princesa fazem parte do paisagismo. Desta forma, há 13 anos sem um espaço de fato adequado para a realização de nossas práticas culturais, dificultando a realização de eventos e encontros, e agora com uma ação imediata de desocupação, pleiteamos o financiamento de um equipamento cultural funcional, adequado e confortável para a prática das nossas tradições, no Município de Panambi, visando dar suporte, desenvolver e integrar a comunidade pela identificação dos elementos projetuais que devem compor um CTG, para as práticas artísticas e culturais na comunidade, no estado, e no cenário nacional e internacional. Fonalizando, este projeto, já não bastasse a gravidade de nossa situação, voltou pois não incluímos a contrapartida da prefeitura, que agora segue, nos anexos, e neste fim de semana em que estivemos envolvidos com mais esta atividade, nosso DTG ganhou, no sábado duas premiações: são elas no 5° ENCAF – 1° lugar Coreografia Adulto Força A e 1° Lugar Danças Tradicionais Adulto Força A. É uma força incomparável deste Departamento de Tradições Gaúchas, sem dúvida!

Precisa de ajuda?

Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul
Departamento de Fomento
Centro Administrativo do Estado: Av. Borges de Medeiros 1501, 10º andar - PORTO ALEGRE - RS

PROCERGS 2024
Estado do Rio Grande do Sul