1º - (L)ESTE - 2024

Processo: 00469/2023 | Data de entrada: 20/07/2023 | Situação atual: Arquivado - Não Prioritário
Produtor cultural: Rosa Morena Produções

Área/Segmento cultural: MÚSICA

Local de realização: RIO GRANDE, CAMAQUÃ, JAGUARÃO

Identificação:

O presente projeto pretende realizar três concertos musicais do disco Leste, deAlejandro Brittes com orquestra barroca e folclórica, em três municípios do Rio Grande do Sul. O concerto Leste é resultado da pesquisa sobre a origem do Chamamé realizada por Brittes juntamente com a historiadora e produtora cultural Magali de Rossi, que resultou em um livro publicado em 2021através da Lei Aldir Blanc - Edital – Diversidade das Culturas, e um álbum musical, também de nome "LESTE", lançado em 2022, no qual transita entre o chamamé e a música barroca. Vale dizer que Alejandro Brittes será o primeiro músico da América Latina a tocar na Library of Congress (Washington, D.C.), em 21 de setembro deste ano, quando estará realizando uma turnê de dede 35 dias, entre 14 de setembro e 15 de outubro, em várias cidades da Costa Leste dos Estados Unidos. O concerto Leste é composto por músicas autorais de Brittes, com arranjos do maestro e cravista barroco Fernando Turconi Cordella. A sonoridade do concerto aborda a tese de que o chamamé, em sua origem, possui em sua estrutura elementos musicológicos e simbólicos que deram forma ao ritmo a partir de influências da ritualidade musical e cosmogonia guarani, e também do ensinamento da técnica musical barroca, introduzida nos trinta povos missioneiros no período colonial sul americano. A enculturação destes dois paradigmas históricos e culturais, com o passar do tempo e através da memória coletiva, constituiu o chamamé, sendo este um patrimônio imaterial da humanidade. Além dos concertos o projeto pretende realizar três painéis sobre a história do chamamé voltados para estudantes, professores, entusiastas, músicos, jornalistas e comunidade geral. O projeto de circulação conta com o apoio do SESC – Sistema Comércio/RS e da Universidade Federal do Rio Grande e prevê gratuidade em todos os seus produtos culturais. A previsão é que o projeto alcance, nos shows, cerca de 2100 pessoas, dentre elas consumidores da música regional gaúcha, apreciadores da música de concerto e da música instrumental, e entusiastas da arte disruptiva e de crossover. As palestras terão como foco, embora não sejam exclusivas, alunos de cada uma das cidades da circulação, a partir da mobilização do SESC-RS e da Universidade Federal do Rio Grande.