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1º - DTG PONCHO VERDE FORTALECENDO A CULTURA DO RS E CRIANDO OPORTUNIDADES PARA CRIANÇAS E JOVENS - 2023 - 2023

Processo: 00645/2023 | Data de entrada: 31/07/2023 | Situação atual: Arquivado - Não recomendado
Produtor cultural: DTG PONCHO VERDE

Área/Segmento cultural: ESPAÇO CULTURAL

Local de realização: PANAMBI


Identificação:

DTG Poncho Verde - Fortalecendo a Cultura do RS e Criando Oportunidades para Crianças e Jovens, é o projeto que apresentamos, com o objetivo de construir nossa sede social e campeira, em uma área no perímetro urbano de Panambi, com matas nativas, córregos, áreas gramadas, árvores e muita sombra, com 2.280,00m², situada em área contígua à área maior (4.774,00m²), também com mata nativa, concedida pela Prefeitura do Município. TORNOU-SE URGENTE a realização da obra de sede própria, pelo fato de que após 31 de marco/2023 não tivemos mais nosso espaço de atividades, ensaios, encontros, secretaria, guarda de materiais. A escola pública de educação básica Poncho Verde que nos cedia espaço há 13 anos, precisou da área para suas atividades. Somos, portanto, uma entidade atuante que está sem sede, conforme ofício nos anexos. Apesar de não representar o ideal para as atividades, era o nosso abrigo, nossa casa de cultura, local de muitos sonhos e projetos compartilhados, e que nos levou ao arrebatamento de inúmeros troféus, premiações especiais e 1° lugar no Enart. No Fegadan e tantos outros eventos sempre brilhamos com expressividade e originalidade, incluindo a conquista Inédita de 1° lugar do DTG na força A do maior rodeio do estado, o Sarau do MBororé, em junho deste ano. Estarmos sem sede gera angústia, tristeza e frustração às mais de 300 crianças, adolescentes e jovens e seu familiares, além da patronagem, pois o DTG é uma grande família. As alternativas de ocupação de outro espaço inexistem, embora as tenhamos buscado, devido às característica de nosso fazer, que envolve a acústica para o evitamento de ruídos à população, e também de espaço e localização. E para atuar, mesmo que provisoriamente, a legislação pede o PPCI específico, antes da ocupação. Estamos sem alternativas. Estamos precariamente em uma sala construída na área das futuras instalações, sem a comodidade, espaço e soluções para o desenvolvimento artístico. Mas mesmo assim arrebatamos o prêmio do Sarau MBororé, o que mostra a garra, criação, firmeza e disciplina de nossos dançarinos. Nosso histórico: Iniciamos em 2010 com oficinas de danças nesta escola, e podemos dizer que o nascimento, oficialização estatutária e desenvolvimento ocorreu entre as carteiras escolares, através das mãos de professoras e dedicados pais e mães tradicionalistas voluntários, comprometidos em passar o que lhes foi legado de pertencimento e identidade cultural, pois a idéia de transmissão de valores e de tradições para as novas gerações é o que sempre deu sustentação a qualquer empreendimento educativo. A arte, a cultura e o conhecimento histórico, num enlace harmonioso, deram origem à vocação primeira do DTG Poncho Verde, as danças. Nossa missão sempre foi “agregar e fortalecer os laços entre as famílias, pela troca de vivências entre as gerações”, no Município de Panambi e Região Noroeste do Estado, através do tradicionalismo, com ênfase à participação em eventos e festivais, e de fato, nestes anos de atividades, nossa visão, como entidade, tem sido “ser referência em apresentações artísticas e culturais, destacando-se como entidade originada de um projeto de escola pública”, com o lema “ensinando e aprendendo através da tradição rio-grandense”. Este caminho construído, está deixando suas marcas através de apresentações em muitos rincões do RS, premiações e troféus em todos os festivais de danças em que o DTG participa e na vida das crianças e jovens que são impactados por estas vivências, com o fortalecimento da auto-estima e segurança que os salvaguarda do mundo das violências e descaminhos, opostos ao que semeamos, que é a cultura da paz, alteridade, fraternidade, resiliência, respeito e cuidados ao meio ambiente, princípios de união familiar, responsabilidade juvenil, ética e moralidade. Em 31 de março desocupamos o local deixando de praticar atividades de danças tradicionalistas, declamações, vocal feminino e masculino, saraus culturais e oficinas musicais. Lamentamos profundamente, apesar de que este espaço não foi idealizado para estes fins, o que resultou por tantos anos em restringimos nossas atividades sem poder realizar eventos sociais como bailes e festas tradicionais, saraus culturais, festas campeiras, acampamentos da juventude, funcionamento de biblioteca e museu, salas para uso administrativo, camarins e demais conveniências necessárias a uma entidade do porte do DTG Poncho Verde. Pelo seu crescimento e importância no cenário cultural regional, uma sede social e campeira será o ponto culminante e essencial para sequência e expansão das atividades. A entidade, no seu tempo de existência estatutária, 8 anos, só trouxe resultados positivos, e nos anexos incluímos uma amostragem, através de fotos e links do canal no Youtube. Por atuarmos também nas áreas educacional e social, recebemos a Moção Nº 55/2018 Moção De Parabenização E Aplauso Para O Dtg Poncho Verde pela Câmara dos Vereadores, Esta bagagem de feitos, nos ensejou o recebimento da área para a construção da sede própria. Só não calculávamos que teria que ser tão rápido! O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela ex-aluna da Escola Poncho Verde e tradicionalista juntamente com sua família, no DTG, e por ele recebeu o Prêmio IAB RS para jovens talentos da arquitetura com esta ideação, que doou a entidade, sem cobrança de custo algum: https://premioiabrs.org.br/projetos/departamento-de-tradicoes-gauchas-poncho-verde-sede-social-e-ca mpeira-para-o-municipio-de-panambi-rs. Conta com edificação para atender todas as necessidades da entidade, divididos nos setores: social, campeiro, artístico, administrativo e de serviços. Todos eles possuem soluções estruturais e tecnológicas que criam uma identidade ao projeto e proporcionam muitas vantagens econômicas e sustentáveis, através de técnicas bioconstrutivas que aprimoram o conforto térmico, lumínico e acústico das edificações. Entre estas técnicas estão o recolhimento da água pluvial para abastecimento de bacias sanitárias, irrigação de jardins internos, abastecimento de bebedouros e limpeza de cavalos; iluminação natural no salão de eventos principal através de uma clarabóia com telhas de policarbonato alveolar; e, paredes internas do auditório com vedação em fardos de palha. Apesar da rusticidade e desenho mais retificado das plantas baixas, o conceito do projeto é a Música. Ela está presente em todos os tipos de atividades e encontros festivos que um centro de tradições promove. Porquanto, não há CTG sem música. No projeto, a melodia, harmonia e o ritmo estão presentes na organização do parque externo como um todo, nos fluxos, na solução de acessos e circulações e, na praça do Bugio, aberta à comunidade local com um totem interativo onde o público pode seguir as gravuras de passos para aprender a dança do bugio, único ritmo gaúcho nativo do RS, uma forma de ensinar cultura e atrair o público não tradicionalista. Além disso, o conceito aparece também na solução arquitetônica de algumas fachadas, trazendo linhas orgânicas e leveza para grandes coberturas. E para não deixar de lado os princípios de simplicidade dos tradicionais galpões de CTG’s mas, aliado às novas tecnologias e contemporaneidade, as fachadas são composições de materiais naturais como a madeira de demolição e concreto. No projeto paisagístico prevalecem as características mais naturalistas da vegetação e os caminhos orgânicos, com vegetações que atraem pássaros e insetos, evidenciando os sons da natureza e fazendo referência ao conceito musical. A escolha das espécies levou em consideração a coloração das flores e frutos, dando preferências às cores da bandeira gaúcha: verde, vermelho e amarelo. Para evidenciar os símbolos oficiais do Rio Grande do Sul, espécies como a erva-mate e o brinco-de-princesa fazem parte do paisagismo. Desta forma, há 13 anos sem um espaço de fato adequado para a realização de nossas práticas culturais, dificultando a realização de eventos e encontros, e agora com a ação de desocupação, pleiteamos este equipamento cultural funcional, adequado e confortável para a prática das nossas tradições, visando dar suporte, desenvolver e integrar a comunidade pela identificação dos elementos projetuais que devem compor um CTG, para as práticas artísticas e culturais na comunidade, no estado, e no cenário nacional e internacional. DTG Poncho Verde - Fortalecendo a Cultura do RS e Criando Oportunidades para Crianças e Jovens, é o projeto que apresentamos, com o objetivo de construir nossa sede social e campeira, em uma área no perímetro urbano de Panambi, com matas nativas, córregos, áreas gramadas, árvores e muita sombra, com 2.280,00m², situada em área contígua à área maior (4.774,00m²), também com mata nativa, concedida pela Prefeitura do Município. TORNOU-SE URGENTE a realização da obra de sede própria, pelo fato de que após 31 de marco/2023 não tivemos mais nosso espaço de atividades, ensaios, encontros, secretaria, guarda de materiais. A escola pública de educação básica Poncho Verde que nos cedia espaço há 13 anos, precisou da área para suas atividades. Somos, portanto, uma entidade atuante que está sem sede, conforme ofício nos anexos. Apesar de não representar o ideal para as atividades, era o nosso abrigo, nossa casa de cultura, local de muitos sonhos e projetos compartilhados, e que nos levou ao arrebatamento de inúmeros troféus, premiações especiais e 1° lugar no Enart. No Fegadan e tantos outros eventos sempre brilhamos com expressividade e originalidade, incluindo a conquista Inédita de 1° lugar do DTG na força A do maior rodeio do estado, o Sarau do MBororé, em junho deste ano. Estarmos sem sede gera angústia, tristeza e frustração às mais de 300 crianças, adolescentes e jovens e seu familiares, além da patronagem, pois o DTG é uma grande família. As alternativas de ocupação de outro espaço inexistem, embora as tenhamos buscado, devido às característica de nosso fazer, que envolve a acústica para o evitamento de ruídos à população, e também de espaço e localização. E para atuar, mesmo que provisoriamente, a legislação pede o PPCI específico, antes da ocupação. Estamos sem alternativas. Estamos precariamente em uma sala construída na área das futuras instalações, sem a comodidade, espaço e soluções para o desenvolvimento artístico. Mas mesmo assim arrebatamos o prêmio do Sarau MBororé, o que mostra a garra, criação, firmeza e disciplina de nossos dançarinos. Nosso histórico: Iniciamos em 2010 com oficinas de danças nesta escola, e podemos dizer que o nascimento, oficialização estatutária e desenvolvimento ocorreu entre as carteiras escolares, através das mãos de professoras e dedicados pais e mães tradicionalistas voluntários, comprometidos em passar o que lhes foi legado de pertencimento e identidade cultural, pois a idéia de transmissão de valores e de tradições para as novas gerações é o que sempre deu sustentação a qualquer empreendimento educativo. A arte, a cultura e o conhecimento histórico, num enlace harmonioso, deram origem à vocação primeira do DTG Poncho Verde, as danças. Nossa missão sempre foi “agregar e fortalecer os laços entre as famílias, pela troca de vivências entre as gerações”, no Município de Panambi e Região Noroeste do Estado, através do tradicionalismo, com ênfase à participação em eventos e festivais, e de fato, nestes anos de atividades, nossa visão, como entidade, tem sido “ser referência em apresentações artísticas e culturais, destacando-se como entidade originada de um projeto de escola pública”, com o lema “ensinando e aprendendo através da tradição rio-grandense”. Este caminho construído, está deixando suas marcas através de apresentações em muitos rincões do RS, premiações e troféus em todos os festivais de danças em que o DTG participa e na vida das crianças e jovens que são impactados por estas vivências, com o fortalecimento da auto-estima e segurança que os salvaguarda do mundo das violências e descaminhos, opostos ao que semeamos, que é a cultura da paz, alteridade, fraternidade, resiliência, respeito e cuidados ao meio ambiente, princípios de união familiar, responsabilidade juvenil, ética e moralidade. Em 31 de março desocupamos o local deixando de praticar atividades de danças tradicionalistas, declamações, vocal feminino e masculino, saraus culturais e oficinas musicais. Lamentamos profundamente, apesar de que este espaço não foi idealizado para estes fins, o que resultou por tantos anos em restringimos nossas atividades sem poder realizar eventos sociais como bailes e festas tradicionais, saraus culturais, festas campeiras, acampamentos da juventude, funcionamento de biblioteca e museu, salas para uso administrativo, camarins e demais conveniências necessárias a uma entidade do porte do DTG Poncho Verde. Pelo seu crescimento e importância no cenário cultural regional, uma sede social e campeira será o ponto culminante e essencial para sequência e expansão das atividades. A entidade, no seu tempo de existência estatutária, 8 anos, só trouxe resultados positivos, e nos anexos incluímos uma amostragem, através de fotos e links do canal no Youtube. Por atuarmos também nas áreas educacional e social, recebemos a Moção Nº 55/2018 Moção De Parabenização E Aplauso Para O Dtg Poncho Verde pela Câmara dos Vereadores, Esta bagagem de feitos, nos ensejou o recebimento da área para a construção da sede própria. Só não calculávamos que teria que ser tão rápido! O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela ex-aluna da Escola Poncho Verde e tradicionalista juntamente com sua família, no DTG, e por ele recebeu o Prêmio IAB RS para jovens talentos da arquitetura com esta ideação, que doou a entidade, sem cobrança de custo algum: https://premioiabrs.org.br/projetos/departamento-de-tradicoes-gauchas-poncho-verde-sede-social-e-ca mpeira-para-o-municipio-de-panambi-rs. Conta com edificação para atender todas as necessidades da entidade, divididos nos setores: social, campeiro, artístico, administrativo e de serviços. Todos eles possuem soluções estruturais e tecnológicas que criam uma identidade ao projeto e proporcionam muitas vantagens econômicas e sustentáveis, através de técnicas bioconstrutivas que aprimoram o conforto térmico, lumínico e acústico das edificações. Entre estas técnicas estão o recolhimento da água pluvial para abastecimento de bacias sanitárias, irrigação de jardins internos, abastecimento de bebedouros e limpeza de cavalos; iluminação natural no salão de eventos principal através de uma clarabóia com telhas de policarbonato alveolar; e, paredes internas do auditório com vedação em fardos de palha. Apesar da rusticidade e desenho mais retificado das plantas baixas, o conceito do projeto é a Música. Ela está presente em todos os tipos de atividades e encontros festivos que um centro de tradições promove. Porquanto, não há CTG sem música. No projeto, a melodia, harmonia e o ritmo estão presentes na organização do parque externo como um todo, nos fluxos, na solução de acessos e circulações e, na praça do Bugio, aberta à comunidade local com um totem interativo onde o público pode seguir as gravuras de passos para aprender a dança do bugio, único ritmo gaúcho nativo do RS, uma forma de ensinar cultura e atrair o público não tradicionalista. Além disso, o conceito aparece também na solução arquitetônica de algumas fachadas, trazendo linhas orgânicas e leveza para grandes coberturas. E para não deixar de lado os princípios de simplicidade dos tradicionais galpões de CTG’s mas, aliado às novas tecnologias e contemporaneidade, as fachadas são composições de materiais naturais como a madeira de demolição e concreto. No projeto paisagístico prevalecem as características mais naturalistas da vegetação e os caminhos orgânicos, com vegetações que atraem pássaros e insetos, evidenciando os sons da natureza e fazendo referência ao conceito musical. A escolha das espécies levou em consideração a coloração das flores e frutos, dando preferências às cores da bandeira gaúcha: verde, vermelho e amarelo. Para evidenciar os símbolos oficiais do Rio Grande do Sul, espécies como a erva-mate e o brinco-de-princesa fazem parte do paisagismo. Desta forma, há 13 anos sem um espaço de fato adequado para a realização de nossas práticas culturais, dificultando a realização de eventos e encontros, e agora com a ação de desocupação, pleiteamos este equipamento cultural funcional, adequado e confortável para a prática das nossas tradições, visando dar suporte, desenvolver e integrar a comunidade pela identificação dos elementos projetuais que devem compor um CTG, para as práticas artísticas e culturais na comunidade, no estado, e no cenário nacional e internacional.

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