Faróis Do Fim Do Mundo

Processo: 001011-11.00/11-6 | Data de entrada: 19/04/2011 | Situação atual: Arquivado - Término dos prazos
Produtor cultural: CUBO FILMES PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA

Área/Segmento cultural: AUDIOVISUAL: Produção de cinema em LONGA-METRAGEM

Local de realização: CHUÍ, PORTO ALEGRE, RIO GRANDE, SANTA VITÓRIA DO PALMAR

Identificação:

Na vasta e inóspita região litorânea do extremo sul do Brasil, que abriga a maior praia do mundo, com suas histórias de demarcação de fronteira, piratarias, naufrágios, fenômenos naturais singulares e seus exóticos personagens do passado e do presente é onde se passa “Os Faróis do Fim do Mundo”. Neste lugar isolado de tudo e de todos, onde as forças da natureza têm suas próprias regras e estabelecem condições cruas àqueles que lá nasceram e teimaram em ficar, aos que amam os “Campos Neutrais” e sua imensa praia, e o que vamos falar. Dessa gente, seu oceano, seus ventos e areias. Lá, longe de tudo, onde o tempo tem outro tempo, a geografia é reta e não há quinas, o vento Minuano reina e castiga a linha infinita misturando o mar, o céu e a terra. Lá onde apenas quatro faróis guardam tudo. Cada qual sua força, individualidade: o Verga, o Sarita, o Albardão e o Chuí; eles conhecem tudo e todos que os cercam - peixes, pássaros, animais marinhos, dunas, vegetações, insetos, conchas, barcos, navios, muitos barcos e navios... e até os homens. A Maior Praia do Mundo, começa no balneário do Cassino, no município de Rio Grande e continua no município de Santa Vitória do Palmar, com os balneários do Albardão e Hermenegildo – que juntos contém a maior parte da praia e termina com a pequena Barra do Chuí, município do Chuí, ponto final do Brasil. Ou seria o inicial? A soma dos quatro balneários (em três municípios) é que formam a Grande Praia, assistida, guardada, e protegida pelos imperturbáveis Faróis do Fim do Mundo. Eles sinalizam os navegantes dos perigos do mar e pontuam, aqui e lá, os duzentos e trinta quilômetros de litoral, cuja densidade demográfica é digna dos desertos populacionais do planeta: uma pessoa para cada dez quilômetros quadrados. Um nada aparente, riquíssimo em história, em aventura, sofrimento, felicidade e esperança, em personagens do passado e do presente, em geografia, em biodiversidade, em cultura, em fenômenos naturais únicos... Um local que merece ser furungado, cavocado, resgatado e contado com respeito e emoção. Uma história desconhecida para a quase totalidade dos brasileiros, este povo que tem orgulho de pegar a sua história com a mão e contar de boca em boca. Esta é uma história para lambuzar os dedos: Os Faróis do Fim do Mundo nos Campos Neutrais.